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Imprensa -

Vendas do comércio de BH cresceram 1,08% no acumulado de 2014

Sugestão de Pauta
O comércio varejista da capital mineira cresceu 1,08%, de janeiro a setembro deste ano. Apesar da variação positiva, o resultado foi menor que o registrado em 2013 (3,1%), nesta mesma base de comparação. O atual cenário econômico, com inflação em alta e juros elevados, são os principais motivos para o baixo desempenho do setor. Os dados correspondem ao Termômetro de vendas da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) do mês de setembro.

 

De acordo com a economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos, o crescimento é resultado do bom momento do mercado de trabalho.  “Entretanto, a inflação e os juros altos têm contribuído para a deterioração da situação financeira de muitos consumidores, fazendo com que esses diminuam seu consumo”, explicou. “Apesar do baixo desempenho, a expectativa da CDL/BH é que o setor encerre o ano com alta entre 2% e 2,5%, considerando que o comércio ainda conta com as vendas de final de ano que devem injetar até R$ 3,19 bilhões no comércio da capital mineira”, finalizou.

 

Nesta base de comparação (Jan.14/Set.14), os setores que apresentaram crescimento foram: supermercados e produtos alimentícios (+4,46%); tecidos, vestuário, armarinho e calçados (+2,14%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (+1,03%); artigos diversos que incluem acessórios em couro, brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, material fotográfico, computadores e periféricos e artefatos de borracha (+0,6%) e produtos farmacêuticos (+0,15%).

 

Comparando com o mês anterior (Set.14/Ago.14), as vendas do comércio de Belo Horizonte registraram queda de 0,02%. Ana Paula atribuiu o resultado a atual conjuntura econômica, menos favorável ao consumo. “Além disso, o mês de agosto é uma base forte de comparação em função do Dia dos Pais, enquanto em setembro não há datas comemorativas”, afirmou a economista da CDL/BH.

 

Os setores que apresentaram crescimento nesta base de comparação foram: ferragens, material elétrico e de construção (+3,34%); veículos novos e usados (+1,65%); produtos farmacêuticos (+0,17%) e máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (+0,11%). Registraram queda: tecidos, vestuário, armarinho e calçados (-3,27%), Papelarias e Livrarias (-2,13%); supermercados e produtos alimentícios (-1,39%) e artigos diversos (-0,46%).

 

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (Set.14/Set.13), o varejo da capital mineira apresentou queda de 1,88%. A economista da CDL/BH atribuiu o baixo desempenho ao aumento do custo de vida, causado pela inflação e o encarecimento do crédito, motivado pela alta da taxa de juros. “Estes fatores, juntamente com a queda da massa salarial do trabalhador, acabam por desestimular o consumo, e, consequentemente, geram a diminuição das vendas”, ressaltou Ana Paula. 

 

Apenas o setor de ferragens, material elétrico e construção cresceu nesta base de comparação, com variação de 1,04%. Apresentaram queda nas vendas: supermercados e produtos alimentícios (-4,01%), Papelarias e Livrarias (-3,86%); produtos farmacêuticos (-2,52%); veículos novos e usados (-1,99%); artigos diversos (-0,86); tecidos, vestuário, armarinho e calçados (-0,83%) e máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (-0,39%). 

 

 

Assessoria de Imprensa da CDL/BH

Cristina Reis | Débora de Oliveira | Ana Thereza Magnani

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