Imprensa - 19 de dezembro de 2024 Compras de última hora e 13° salário prometem movimentar comércio de BH às vésperas do Natal Mais de 45% dos consumidores afirmam que vão às compras na semana que antecede a data. Movimentação será positivamente impactada pelo pagamento do benefício salarial que, considerando somente o funcionalismo público da prefeitura e estado, somam mais de R$ 800 milhões disponíveis na economia da cidade Os próximos dias prometem ser de grande movimentação no comércio varejista da capital mineira. De acordo com uma pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), 45,7% dos consumidores pretendem ir às compras na semana que antecede o Natal. O principal motivo para essa escolha é a falta de tempo, seguido pelo hábito de comprar de última hora. Aliado a esses fatores está o pagamento do 13° salário, onde alguns trabalhadores recebem em uma única parcela e outros a segunda parte do benefício. Sendo o prazo limite para disponibilização do valor esta sexta-feira, dia 20 de dezembro. “Na capital mineira, somente a segunda parcela da gratificação do funcionalismo público municipal, vai injetar R$ 200 milhões na economia. Já em relação ao estado, a previsão é que seja um montante de mais de meio bilhão de reais somente em Belo Horizonte e R$ 3,9 bilhões em todo o estado. Esses valores vão impulsionar as vendas e, com certeza, levar o comércio a atingir a previsão de R$ 2,52 bilhões durante o mês”, destaca o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. O levantamento da entidade, realizado com 200 consumidores da capital mineira entre os dias 25 e 27 de novembro, mostra que as lojas físicas serão o principal local de compra, com destaque para os shopping centers (39,1%), lojas do centro de BH (17,4%), pequenos comerciantes autônomos (15,2%), lojas de bairro (14,1%), shoppings populares (7,6%), mercados e supermercados (3,3%) e feiras livres, como a Feira Hippie (3,3%). Os motivos que influenciam a escolha do local de compra são: agilidade no atendimento (27,2%), preço (25%), credibilidade da loja (14,1%), localização (9,8%), possibilidade de experimentação do produto (7,6%) e ambiente agradável (6,5%). Filhos e mães são os queridinhos da data A pesquisa da CDL/BH revela que a maioria dos presentes serão para a família, com destaque para filhos e/ou enteados (40,2%), mãe e/ou madrasta (39,1%), irmãos (19,6%), sobrinhos (18,5%), esposa (17,4%), pai ou padrasto (16,3%), netos (10,9%), afilhados (5,4%), marido (4,3%) e avós (3,3%). Quando questionados para quem será entregue o presente mais caro da lista, os entrevistados disseram que serão: filhos e/ou enteados (23,9%), mãe ou madrasta (14,1%), netos (8,7%), esposa (6,5%) e sobrinhos (5,4%). “Esses grupos refletem as relações familiares mais próximas e prioritárias para os consumidores na hora de investir em presentes de maior valor. A expectativa é que eles recebam itens como brinquedos, calçados e roupas, considerando o tíquete médio dos produtos mais citados pelos entrevistados”, explica Marcelo de Souza e Silva. Os dez produtos que vão compor a lista de presente da maioria dos consumidores são: Roupas (39,1%) Brinquedos (18,5%) Calçados (15,2%) Cosméticos (8,7%) Eletrônicos (8,7%) Acessórios – óculos, joias e relógios (5,4%) Livros e itens de papelaria (4,3%) Eletrodomésticos (3,3%) Itens de decoração (3,3%) Tíquete médio A intenção dos consumidores é comprar, em média, dois presentes, totalizando um desembolso de R$ 517,02. Na comparação com o valor médio por presente do ano anterior, observa-se um aumento de 47%, passando de R$ 175,42 para R$ 258,51. O valor médio dos quatro produtos mais citados é: Roupas (R$ 275); Brinquedos (R$ 259,38); Calçados (R$ 377,08) e Cosméticos (R$ 240,63). Em comparação ao investimento com presentes do ano passado, 56,5% dos consumidores afirmam que em 2024 o gasto será maior. Para 30,4% o valor será igual e 10,9% acreditam que será menor. Controle de gastos O pagamento à vista será a escolha de 60,9% dos consumidores. Já para 35,9%, o pagamento à prazo, com uma média de quatro parcelas, será a principal modalidade. “Tanto para os que irão pagar à vista quanto para os que devem escolher o parcelamento, o principal motivo para a escolha desta forma de pagamento é o controle de gastos e a praticidade”, explica o presidente da CDL/BH. O pagamento à vista citado pelos entrevistados será realizado das seguintes formas: À vista no crédito: 3,3% Débito: 26,1% Dinheiro: 17,4% PIX: 14,1% Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil