Imprensa - 7 de maio de 2025 Aumento da Selic fragiliza confiança do comércio e dos consumidores Sugestão de Pauta Para a CDL/BH, o desempenho das atividades de varejo e serviços pode ser comprometido a médio e longo prazo. Entidade espera que redução da taxa de juros comece a ser praticada a partir da próxima reunião Pautado em um cenário de incerteza internacional, flexibilidade e cautela, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), anunciou há pouco o aumento da Selic. O reajuste repercute de forma preocupante no setor de comércio e serviços da capital mineira. Na avaliação da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), a sexta alta consecutiva da taxa pode trazer reflexos não desejáveis para a atividade. “Entendemos que o Banco Central quer se mostrar firme no combate à inflação e reforçar a confiança dos agentes econômicos e investidores. Contudo, chegamos ao maior nível da Selic dos últimos 19 anos e isso, certamente, pode afetar os investimentos a médio e longo prazo, sobretudo nas atividades de varejo e serviços que são duramente afetadas pela alta dos juros”, lamenta o presidente da entidade, Marcelo de Souza e Silva. Ainda segundo o dirigente, a expectativa do setor é que nas próximas reuniões do Copom, a tão aguardada redução da Selic comece a ser colocada em prática. “Ainda não existe no mercado a confiança de que a inflação irá recuar no ritmo necessário. Essa desconfiança alimenta novos reajustes dos preços. Por isso, é fundamental que os próximos passos sejam na direção de uma redução da taxa de juros. Só assim teremos crédito mais barato, maior possibilidade de consumo e mercado e consumidores mais confiantes”, finaliza. Crédito fotográfico: Marcello Casal Jr / Agência Brasil