Imprensa - 9 de maio de 2013 Acúmulo de Prejuízos Sugestão de Pauta As manifestações dos servidores públicos realizadas nos últimos dias na capital mineira com impacto direto na mobilidade urbana já geraram perdas para o comércio varejista de Belo Horizonte. De acordo com pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) no período de 3 a 7 de maio, com cem empresários do Hipercentro, Savassi e Barro Preto, a queda nas vendas foi de 30% segundo 75,01% dos entrevistados. Os que acumularam prejuízos de 41% a 50% totalizam 12,5% dos empresários; de 31% a 40% (9,38% dos entrevistados); e de 51% a 60% (3,13%). Os empresários que consideraram que as manifestações têm prejudicado as vendas totalizam 57,95% dos entrevistados. A queda no fluxo de clientes foi observada por 50,82% dos entrevistados. Ela foi de até 40% para 92,86% dos empresários. E de 41% a 50% para 3,57% e de 51% a 60% para também 3,57% dos entrevistados. Além da queda no volume de vendas os transtornos que as manifestações trazem para os negócios, citados pelos entrevistados são: o trânsito atrapalha o fluxo de clientes, problemas com a entrega de encomendas, insegurança em função dos congestionamentos, barulho dos automóveis e a sujeira nas ruas espanta os clientes. A pesquisa também apontou que os funcionários têm demorado mais no trajeto trabalho/casa. Segundo 72,1% dos empresários, os funcionários têm tido dificuldades para chegar em casa em função do congestionamento das principais vias de acesso às residências.