Imprensa - 3 de junho de 2020 Amanhã é o dia para adquirir produtos e serviços sem impostos na capital mineira Sugestão de Pauta Amanhã, 4 de junho, os belo-horizontinos terão a oportunidade de participar da 14ª edição do Dia Livre de Impostos (DLI) e adquirir diversos produtos e serviços com o desconto no valor dos tributos. A ação, promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) e pela CDL Jovem, é uma forma de conscientizar a população sobre a alta carga tributária do Brasil. São cerca de 200 empresas participantes, que irão comercializar desde alimentos a itens de papelaria, ótica, vestuário, pet shop, medicamentos genéricos, cursos de idiomas, material de construção e muitos outros, tudo com o desconto relativo aos impostos incidentes. Em alguns casos, a diferença no valor final do produto, sem os tributos, pode chegar a 70%. Devido à pandemia da Covid-19 e às medidas de isolamento e de distanciamento social, o DLI será totalmente online. A lista com as empresas participantes e os produtos cadastrados pode ser acessada no site www.dialivredeimpostos.com.br O Dia Livre de Impostos marca simbolicamente a data em que os brasileiros passam a trabalhar para sustento próprio, já que antes disso todo o valor recebido é destinado ao pagamento de tributos exigidos pelos governos federal, estadual e municipal. Ao todo, são 153 dias trabalhando só para essa finalidade, de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). Segundo o IBPT, a cada ano esse índice vem aumentando. Na década de 1990 eram 102 dias (três meses e 12 dias), na década anterior, 77 dias (dois meses e 17 dias). O DLI também será realizado, simultaneamente, em 129 cidades de 16 estados brasileiros. Ao todo serão mais de 700 lojas comercializando produtos sem impostos. “Além de protestar contra a alta carga tributária e cobrar o retorno efetivo dos impostos para a sociedade em forma de investimentos em serviços essenciais, como saúde e educação, esse ano, em função da pandemia do Coronavírus, o sistema tributário tornou-se um assunto inadiável para discussão”, afirma o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. “O setor privado já vinha sendo sacrificado por um modelo fiscal que pune quem gera emprego no Brasil e que, agora, com a pandemia do Covid-19, sente-se duplamente prejudicado. A perspectiva do fechamento de milhares de empresas, a burocracia tributária e o baixo retorno dos impostos pagos, leva à necessidade urgência do avanço da agenda da Reforma Tributária”, completa. De acordo com o IBPT, as empresas no Brasil gastam, em média, 2.000 horas por ano para vencer a burocracia tributária, sendo considerado o único país em que se gasta mais tempo calculando e pagando tributos do mundo.