Imprensa - 15 de janeiro de 2014 Baixas taxas de desemprego e aumento da renda têm segurado vendas em BH Sugestão de Pauta Belo Horizonte, 15 de janeiro de 2014 – Mesmo com o crescimento da inflação e da alta da taxa de juros ao longo de 2013 que colaboraram para uma desaceleração no ritmo das vendas, o comércio varejista da capital mineira cresceu 3,01% no acumulado do ano (Jan.13-Nov.13) / (Jan.12-Nov.12). Para a economista da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Iracy Pimenta, alguns fatores contribuíram para que os consumidores continuassem mantendo seu nível de consumo. “O principal deles está relacionado ao mercado de trabalho”, afirmou. “Com a estabilidade no emprego, os consumidores possuem melhores condições para irem às compras, justificando assim o resultado nesta base de comparação”, completou. No acumulado do ano os setores que apresentaram crescimento foram: máquinas, eletrodomésticos, móveis e equipamentos (+5,94%); Tecidos, vestuário, armarinho e calçados (+5,83%); artigos diversos que incluem acessórios em couro, brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, material fotográfico, computadores e periféricos e artefatos de borracha (+5,19%); papelaria e livrarias (+4,17%); ferragens, material elétrico e de construção (+4,65%); supermercados e produtos alimentícios (+2,81%) e produtos farmacêuticos (+2,24%). Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (Nov.13/Nov.12) o crescimento foi de 0,69% nas vendas em Belo Horizonte. De acordo com a economista da CDL/BH o baixo crescimento em relação a novembro de 2012 é resultado do aumento da taxa de juros e do nível de preços ao longo do ano. Nesta base de comparação os setores que apresentaram crescimento foram: tecidos, vestuário, armarinho e calçados (+5,09%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e equipamentos (+3,16%); ferragens, material elétrico e de construção (+2,37%). Quando comparado com o mês imediatamente anterior (Nov.13/Out.13) houve queda de 1,96% nas vendas. “O mês de outubro constitui uma forte base de comparação, em função do Dia das Crianças, contribuindo para o menor resultado verificado em novembro”, explicou Iracy. Outro fator que contribuiu para a queda nas vendas foi o menor número de dias úteis em novembro segundo a economista da CDL/BH. “Em novembro tivemos 20 dias úteis contra 23 em outubro. Além disso os feriados de novembro caíram na sexta e sábado, o que provoca um esvaziamento de consumidores na capital”, esclareceu. Os setores que apresentaram crescimento nesta base de comparação foram: tecidos, vestuário, armarinho e calçados (+1,85%) e produtos farmacêuticos (+0,15%).