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Imprensa -

Belo-horizontino irá comprar mais presentes neste Natal, mas com valor menor

Sugestão de Pauta

A tradição de ir às compras no Natal para presentear familiares e amigos será mantida pela maioria dos belo-horizontinos neste ano. De acordo com pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), 74,4% dos consumidores irão presentear alguém. Entre eles, a maior parte (70,4%) pretende comprar até quatro presentes (no ano passado a média era de três). Para o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, a data possui um grande apelo emocional e o cenário econômico está melhor do que em outros anos, por isso as pessoas irão comprar mais presentes. “Ninguém quer deixar a data passar em branco, mesmo que seja com itens de menor valor, as pessoas buscam presentear”, comenta Falci. “Este aumento no número de itens que serão comprados é um sinal positivo para o comércio, pois mostra que os consumidores estão otimistas com o futuro da economia em 2019”, acrescenta.

Para os consumidores que não vão dar nenhum presente (25,6%), os principais motivos são: corte nos gastos (34,9%); falta de dinheiro (25%); desemprego (19,1%); endividamento (12,8%) e não comemora o Natal (8,2%). “Apesar de estarmos em um cenário econômico melhor, uma parte das pessoas ainda está com dificuldades financeiras, por isso estão optando por não consumir”, explica o presidente da CDL/BH.

Apesar do crescimento no número dos presentes, os consumidores estão planejando reduzir o valor desembolsado com cada produto. Neste ano o tíquete médio esperado é de R$ 87,80, redução de 18,6% em relação ao valor de 2018 (R$ 107,82). “Nesta data os consumidores costumam presentar várias pessoas, e para conseguir fazer isso sem se endividar eles estão optando por adquirir itens de menor valor. Parte dos belo-horizontinos ainda não recuperou totalmente seu poder de compra, que foi reduzido nos últimos anos, por isso eles seguem cautelosos no momento de consumir”, comenta Falci.

Por faixa de preços, 65,3% dos entrevistados pretendem comprar presentes de até R$ 100 cada. As demais faixas de valor citadas são: de R$ 100,01 a R$ 150 (19,1%); de R$ 150,01 a R$ 200 (10,3%); de R$ 200,01 a R$ 250 (4,8%); de R$ 250,01 a R$ 300 (0,2%) e de R$ 300,01 a R$ 400 (0,2%).

 

Roupas e calçados serão os itens preferidos para presentear neste Natal

De acordo com a pesquisa, os produtos mais procurados para presentear na data serão as roupas (29,1%) e os calçados (19,2%). Para o presidente da CDL/BH a escolha por esses itens se justifica pela grande variedade de preços e modelos disponíveis para escolha. “Estamos em um momento que os presentes precisam agradar e também caber no bolso de quem está comprando, e estes produtos costumam se adequar bem às diversas realidades financeiras”, afirma Falci. Algumas das outras opções de presentes citadas foram: brinquedos (14,1%); cosméticos/perfumes (10,1%); acessórios (bolsas, mochilas, cintos, carteiras) (6,2%); livros (5,2%); cestas de chocolate/panetones

(3,6%) e eletrônicos (smartphone, computadores, tabletes, etc) (3,1%). (Confira todos os produtos na apresentação).

 

Maior parte dos consumidores (48,9%) prefere realizar suas compras na região de suas residências

De acordo com 48,9% das respostas, os consumidores irão realizar suas compras de Natal em estabelecimentos que fiquem perto de suas casas. Entre eles, 25% irão comprar em shoppings e 23,9% em lojas de rua em centros comerciais. Já 20,9% preferem próximo ao trabalho e 2,5% perto da escola/faculdade. Os demais locais citados foram: internet (4,2%); shopping popular (2,7%); revendedoras de cosméticos por catálogo (0,8%) e feira da Avenida Afonso Pena (0,2%). Os que ainda não decidiram onde irão comprar os presentes totalizam 19,7%.

Perguntados sobre quando pretendem sair para adquirir os presentes natalinos, a grande maioria afirmou que será no mês de dezembro (53,8%). Desses, 43,3% irá comprar na primeira quinzena de dezembro e 10,5% na segunda. “De modo geral as pessoas costumam deixar as compras para a última hora”, comenta Falci.

 

Presentes serão pagos a vista por 59,5% dos belo-horizontinos

Em relação à forma de pagamento, a maioria dos entrevistados (59,5%) respondeu que irá priorizar o pagamento à vista. Entre eles 26,2% irá utilizar o dinheiro, 21,4% o cartão de débito e 11,9% o cartão de crédito (à vista). “As pessoas estão buscando maneiras de evitar o endividamento, por isso elas vão optar pelas compras à vista”, explica o presidente da CDL/BH. Já 40,2% dos consumidores vão parcelar suas compras no cartão de crédito e 0,3% no cheque.

A pesquisa também mostrou que a maior parte dos consumidores (76,5%) não utilizará outros recursos para realizar suas compras de Natal. Os que utilizarão somam 23,5% dos entrevistados, assim distribuídos: 13º salário (20,4%); saque na poupança/investimentos (1,9%) e dinheiro emprestado de amigos/parente (1,2%).

 

Mais de 90% dos consumidores pretendem festejar o Natal

Segundo 95,1% das respostas, a comemoração do Natal não ficará restrita apenas ao presente. A ceia natalina será a comemoração mais realizada neste fim de ano (84%). Em seguida aparecem: almoço em casa ou na residência de algum parente (9,4%); viagem (0,1%) e almoço fora (0,1%). E o custo médio das festas natalinas deve ficar em R$ 111,33. Este valor é 22% menor se comparado ao de 2017 (R$ 142,81).

Mais da metade dos consumidores (59,7%) não pretende participar de nenhum amigo oculto neste fim de ano. Entre os que irão participar (40,3%), a maioria (64,4%) deve participar de apenas um amigo oculto e pretende comprar presentes com um valor médio de R$ 68,89.


Belo-horizontinos possuem o hábito de presentear

Perguntados sobre dar presentes em outras datas comemorativas, 75,9% dos entrevistados afirmaram que sempre ou quase sempre têm esse hábito. Já 20,9% disseram que às vezes e 3,1% responderam raramente. Ainda de acordo com a pesquisa, no ano passado, 91,1% dos consumidores presentearam ao menos uma pessoa no Natal. Entre eles, 58,8% vão comprar produtos do mesmo

valor dos adquiridos no Natal do ano anterior, e 26,1% afirmaram que o custo será menor. Apenas 6,3% irão comprar produtos com um valor maior.

 

Maioria dos consumidores compara preços

Para garantir a melhor compra neste Natal, 71,7% dos consumidores entrevistados afirmou que é um hábito frequente pesquisar o valor dos presentes em diferentes lojas, antes de efetuarem as compras. Os que fazem este tipo de levantamento às vezes totalizam 21,1%. “Com o orçamento mais apertado, as pessoas estão pesquisando mais antes de adquirir os produtos”, comenta Falci. Os consumidores que raramente ou nunca realizam comparação dos valores somam 3,6% cada.

Preço é fator decisivo no momento da compra

Para 26% dos consumidores, o preço dos produtos é o que mais os atrai no momento das compras. O segundo ponto que chama a atenção dos entrevistados é a qualidade dos produtos, com 12,8% das respostas. Os demais atrativos citados foram: bom atendimento (11%); promoções e sorteios (10%); agilidade no atendimento (8,1%); localização (7,5%); formas  e prazos de pagamento (5,6%); ambiente agradável (5,5%); educação e cortesia (4,8%); credibilidade da loja (3,9%); facilidade de estacionar (2,6%); marca/grife do produto (1,8%) e mobilidade (0,5%).

Já o principal fator que pode dificultar as compras, segundo a maioria dos entrevistados (26,6%) é o alto preço das mercadorias. As outras dificuldades citadas foram: lojas muito cheias (20,7%); atendimento ruim (17,2%); juros altos (10,1%); pouca vaga de estacionamento (7,2%); flexibilidade na negociação (6%); pouca variedade de produtos (5,2%); qualidade dos produtos (3,9%); poucas formas de pagamento (1,7%) e dificuldade de mobilidade (1,4%).

 

Metodologia – Foram entrevistados 300 consumidores de Belo Horizonte, no período de 24 de outubro a 20 de novembro de 2018.