Imprensa - 25 de outubro de 2023 Belo-horizontinos pretendem gastar até R$ 1.6 mil na Black Friday Sugestão de Pauta Levantamento da CDL/BH mostra que sete em cada dez consumidores pretendem ir às compras na data. Eletrodomésticos, roupas e eletrônicos devem ser os itens mais procurados Os belo-horizontinos estão dispostos a investir até R$ 1600 na Black Friday deste ano. Um levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) revelou que o tíquete médio de cada item deverá ficar em torno de R$ 796,43. Como os consumidores almejam adquirir, pelo menos, dois produtos, o valor final gasto com a data será de R$ 1.592,86. “Este valor representa um aumento de 9% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o tíquete médio foi de R$ 732,39. Isso reflete os recentes acontecimentos econômicos como recuo da inflação, queda da taxa de juros e aumento da massa consumidora como resultado do programa Desenrola Brasil e diminuição do desemprego”, avalia o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. A previsão da entidade é que durante o mês de novembro sejam gerados na economia da cidade R$ R$ 2,08 bilhões, um montante 0,97% maior que o do mesmo período do último ano, quando foram injetados R$ 2,06 bilhões. A movimentação em torno da data promete ser grande, já que 74,8% dos entrevistados afirmam que irão às compras. Um crescimento de 29,6% em relação ao ano passado. A maior parcela dos lojistas (52,9%) acredita que as vendas deste ano serão melhores que 2022 e, para isso, vão investir em liquidações, variedade de itens e flexibilidade de pagamento. “Os consumidores esperam a Black Friday para adquirir produtos de maior valor agregado e uso próprio. Isso explica o tíquete médio mais elevado e a maior disposição para investir”, explica a economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos. Lista de desejos Eletrodomésticos, roupas e eletrônicos lideram a lista de produtos mais desejados pelos consumidores para esta Black Friday. Os itens apontados pelos entrevistados aparecem da seguinte forma: Eletrodomésticos: 32,9% Roupas: 28,4% Eletrônicos: 25,3% Calçados: 20,4% Cosméticos: 12,9% Acessórios (bolsas/ mochilas/malas): 10,2% Utensílios domésticos: 7,6% Produtos alimentícios: 6,2% Móveis: 5,8% Brinquedos: 4,9% O tíquete médio dos três produtos com maior procura são: Eletrodomésticos: R$ 1.194,26 Roupas: R$ 376,56 Eletrônicos: R$ 931,36 Pagamento A forma de pagamento predominante para as compras na Black Friday será o parcelamento no cartão de crédito (49,3%), em até seis vezes. “O pagamento parcelado possibilita que o consumidor dilua o valor de forma que caiba no orçamento mensal”, destaca Marcelo de Souza e Silva. As demais opções citadas pelos entrevistados foram à vista no cartão de crédito (16%), PIX (15,1%), cartão de débito (10,2%), dinheiro (7,1%), boleto (0,9%). Parcelado no carnê/crediário, não sabe e parcelado no cartão da loja registraram 0,4% cada. De olho no preço e nos descontos A maioria dos consumidores (75,6%) afirmou que sempre (56,4%) ou quase sempre (19,1%) monitora o histórico de preços dos itens que deseja comprar. Já 16,4% disseram que verificam às vezes e 6,2%, raramente. Somente 1,8% afirmaram que nunca monitoram. A maioria dos entrevistados que pretende realizar compras, espera que (42,7%) descontos praticados nos produtos ofertados no período da Black Friday sejam maiores ao ano anterior. Já 47,1% acreditam que será igual e 10,2% acham que os descontos serão menores ou muito menores que os de 2022. Os locais de pesquisa de preços apontados pelos consumidores são: Site específico: 46,7% Lojas de rua: 39,6% Lojas de shopping: 33,3% Pesquisa em buscadores da internet: 26,7% Redes Sociais: 21,8% Sites das marcas favoritas: 9,3% Para realizar as compras, 56,4% dos entrevistados devem utilizar a internet e 52,4% irão às lojas físicas. Já 32,9% vão comprar pela internet e retirar na loja. Os motivos para ir às compras na Black Friday são diversos, dentre eles foram apontados: aproveitar as promoções independente se deseja ou não determinado produto (34,4%); Adquirir itens de necessidade com melhor preço (27,2%); Comprar itens de desejo na promoção (21,9%); Substituir produto que já possui por uma versão atualizada (10,7%); Antecipar compras de Natal (5,8%). Contratação temporária A CDL/BH também ouviu os lojistas da cidade sobre a intenção de contratação temporária. Nessa escuta, 37,5% afirmaram que pretendem recrutar funcionários temporários neste ano, um aumento de 21 pontos percentuais em relação a 2022 (16,5%). O cargo com maior número de vagas será o de vendedor (87,2%), seguido por atendente (30,8%), estoquista (23,1%) e caixa (20,5%). Ao serem questionados sobre a chance de efetivação desses funcionários, 48,8% dos lojistas disseram ser alta ou muito alta. Para 20,5% é baixa a possibilidade e para 30,8%, muito baixa. Entraves para contratação De acordo com os comerciantes entrevistados, os motivos que mais dificultam a efetivação de um funcionário temporário são a falta de compromisso e responsabilidade (53,8%), baixa capacitação (15,4%), pouca experiência profissional (12,8%). Dentre os lojistas que disseram que não vão contratar para o fim de ano (62,5%), os motivos apresentados por eles foram: Atual quadro de funcionários atende à demanda: 72,3% Queda no consumo: 16,9% Redução no atendimento a clientes: 4,6% Não tem retorno para o seu negócio: 4,6% Falta de mão de obra: 1,5% Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil