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Black Friday em BH: eletrodomésticos, eletrônicos e roupas são prioridades de consumidores

Sugestão de Pauta

Pesquisa da CDL/BH mostra ainda que PIX deve ser a principal forma de pagamento e investimentos devem ser acima de R$ 2,5 mil. Expectativa é que a data movimente, ao longo do mês, R$ 2,12 bilhões na economia da cidade 

 Segunda principal data comercial do último trimestre do ano, a Black Friday deve injetar na economia da capital mineira, ao longo de todo o mês de novembro, R$ 2,12 bilhões. Um montante 0,65% maior que o do ano passado (R$ 2,1 bilhões). 

Com cerca de 59,36% dos lojistas interessados em participar da ação comercial e boas expectativas de vendas, 37,05% já iniciaram os preparativos para atrair os consumidores, segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). Dentre as estratégias adotadas estão descontos atrativos (87,5%), divulgação (85,7%), múltiplas formas de pagamento (51,79%) e vendas pela internet e redes sociais (12,5%). 

“A Black Friday é hoje uma das principais datas do calendário do comércio e deve ter impacto direto na economia da capital. O setor está confiante e se preparando para atender o consumidor com promoções reais e condições facilitadas de pagamento. Essa mobilização dos lojistas reforça o papel do varejo como motor da economia local, gerando empregos, renda e movimentando Belo Horizonte ao longo de todo o mês de novembro”, destaca o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. 

Consumidores animados 

A boa expectativa dos lojistas também está presente nos consumidores. A pesquisa da CDL/BH mostra que eles estão dispostos a adquirir até três produtos e o valor investido pode chegar a R$ 2.578,38, sendo o tíquete médio de R$ 859,46 por item.

Segundo o levantamento, os produtos mais citados pelos consumidores são eletrodomésticos (32,1%), eletrônicos (28,6%) e roupas (17,9%). O tíquete médio desses produtos é: R$ 1.529,55 (eletrodomésticos), R$ 2.068,33 (eletrônicos) e R$ 182,14 (roupas). 

PIX lidera forma de pagamento

O PIX será o meio de pagamento mais utilizado (46,4%), seguido por cartão de crédito com uma média de cinco parcelas (32,1%) e dinheiro (5,4%). A maior parte dos consumidores (78,6%) afirma que têm o hábito de comparar os benefícios entre os pagamentos à vista e parcelados. 

“O PIX se consolida como uma ferramenta de conveniência, que permite ao lojista vender com mais agilidade e segurança e ao cliente comprar sem taxas ou juros”, explica Souza e Silva. 

Dentre os consumidores que vão aproveitar a Black Friday (41,3%) , 35,7% esperam descontos ainda maiores que no ano passado e 25% iniciam a pesquisa de preços na semana que antecede a data comercial. Os demais estudam a variação dos valores entre um mês (19,6%), três meses (19,6%), 15 dias (12,5%) e no dia (5,4%). Já 17,9% afirmam não acompanhar. 

Físico e Digital

O levantamento aponta que as lojas on-line devem concentrar um grande movimento de vendas (60,7%). Contudo, os estabelecimentos físicos (39,3%) também vão atrair muitos consumidores já que para eles os principais fatores que determinam a escolha do local de compra são: agilidade no atendimento (32,14%), bom atendimento (23,21%), ambiente agradável e humanizado (12,5%). Outros fatores que influenciam diretamente a compra são desconto e preço (55,4%), qualidade do produto (50%), facilidade de troca (8,9%). 

“A Black Friday mostra que o consumidor valoriza tanto a experiência de compra no ambiente digital quanto o contato humano das lojas físicas. O grande diferencial está no atendimento e na confiança que o comércio local transmite. Essa combinação é essencial para fortalecer o varejo e movimentar a economia da capital”, afirma Souza e Silva.

Abaixo, áudios do presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva