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CDL/BH e PBH retomam debates de pautas e situações relacionadas à gestão da cidade

Sugestão de Pauta

Em reunião com o coordenador da Regional Centro-Sul, Álvaro Eduardo Goulart, entidade se colocou à disposição da prefeitura para contribuir com ações e campanhas que envolvam situações e problemas públicos como mobilidade urbana, limpeza, moradores em situação de rua, dentre outros

Convidada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para debater pautas relacionadas à gestão da cidade, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte apresentou, hoje, 11 de julho, ao coordenador da Regional Centro-Sul, Álvaro Eduardo Goulart, situações e problemas observados e relatados pelos quase 14 mil associados à entidade. “Elaboramos as principais demandas da região Centro-Sul e apresentamos ao coordenador. Nosso objetivo é reunir as demandas de toda a cidade”, explicou o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. A reunião foi realizada na sede da CDL/BH e contou ainda com a participação do vice-presidente de Relações Institucionais da entidade, Marcos Innecco Correa e do gerente institucional, Joel Souza.

Um dos pontos apresentados à PBH foi a necessidade de políticas de revitalização do ambiente urbano para o comércio. Por meio de relatos de comerciantes associados, os últimos três meses de 2022 apresentaram uma queda vertiginosa do número de pessoas “nas ruas”, em restaurantes, bares e demais estabelecimentos do setor de serviços e lazer.

Na opinião do presidente da CDL/BH, a retomada da vida na cidade depende de condições básicas, da garantia de segurança, iluminação e de transporte para ir e vir. “É muito importante a manutenção e revitalização dos principais centros comerciais da cidade, a exemplo do hipercentro, da Savassi e do Barro Preto, que carecem de mais limpeza, manutenção, podas de árvore, fiscalização contra ambulantes e  melhoria da mobilidade”, disse.

Moradores em situação de rua necessitam de políticas sociais de acolhimento

Com o esvaziamento das ruas associado ao baixo alcance das atuais ações de políticas sociais, tem se observado o aumento de relatos de sensação de insegurança. Grande parte das vezes, essa sensação está relacionada com o perceptível crescimento do número de pessoas em situação de rua, que usam dos espaços comerciais para se refugiar. Sobre esse tema, o secretário Álvaro Goulart explicou que o objetivo da PBH é garantir moradia e emprego para essas pessoas. “Estamos estudando uma forma de ofertar empregos para os moradores em situação de rua. Precisamos dar dignidade a todos eles”.

O presidente da CDL/BH comentou sobre a política adotada em Vitória (ES), que tem apresentado bons resultados, de acordo com a população e empresários da capital capixaba. “A CDL/BH está à disposição para levar um grupo multidisciplinar para conhecer, de perto, as ações e seus resultados”, afirmou.

Melhoria da mobilidade e transporte público

Outro tema apresentado ao secretário e que gera impacto direto nos setores de comércio e serviços é a mobilidade urbana. “Temos assistido à falta de acessibilidade da população de Belo Horizonte para ir e vir. O transporte coletivo não tem atendido os moradores da capital”, disse o presidente da CDL/BH. Sobre esse assunto, a CDL/BH explicou ao secretário que tem acompanhado junto à Abrasel e demais parceiros do Conselho de Defesa do Empresariado (Cede) a realização de uma pesquisa sobre como os trabalhadores do comércio têm feito para voltar para casa e as necessidades de transporte coletivo. 

Também foram discutidos na reunião, assuntos sobre iluminação, limpeza urbana, distribuição desordenada de alimentação à população de rua e oferta de vagas de estacionamento rotativo.

“Precisamos encontrar soluções para todos esses problemas. A CDL/BH está pronta a colaborar e apoiar ações que contribuam para a revitalização da cidade”, afirmou o presidente da CDL/BH. “A prefeitura deve ser protagonista em todos esses assuntos. Mas podemos trabalhar em conjunto. A prefeitura e a sociedade civil organizada têm muito trabalho a ser feito. Da nossa parte, estamos prontos para apoiar, ajudar e também chamar outras entidades do setor econômico para colaborar. Só assim teremos a retomada da vida econômica e social de Belo Horizonte”, concluiu.