CDL/BH solicita à PBH período mínimo de 30 dias de aviso prévio para qualquer reajuste das tarifas de ônibus

Diante de um possível aumento das tarifas, a entidade enviou ofício para a Prefeitura onde solicita informações sobre o aumento para o próximo ano, além de defender que sejam discutidas outras alternativas sem onerar ainda mais a população e o setor produtivo 

Preocupada com um possível anúncio de aumento da tarifa do transporte público coletivo, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) se antecipou e enviou ontem, dia 19, ofício para a Prefeitura  da capital mineira solicitando informações sobre o reajuste para o próximo ano. 

De acordo com o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, o aumento da tarifa de ônibus neste momento pode gerar reflexos desfavoráveis, desestimulando o consumo no comércio, pressionando ainda mais os orçamentos das famílias e prejudicando a mobilidade urbana, especialmente para os trabalhadores que dependem do transporte público para suas atividades. “Defendemos que sejam discutidas outras alternativas sem onerar ainda mais a população e o setor produtivo”, argumenta Souza e Silva. 

Impacto no planejamento financeiro das empresas

Para a CDL/BH, quando as alterações tarifárias são feitas de forma repentina, sem a devida comunicação prévia, impactam o planejamento financeiro das empresas que arcam com os custos do vale-transporte de seus colaboradores. Diante disso, a entidade solicitou ao prefeito de Belo Horizonte, que caso haja previsão de aumento, seja estabelecido um período mínimo de 30 dias de aviso prévio para qualquer reajuste. 

“A inesperada mudança de valor do carregamento dos cartões exige uma reorganização financeira imediata e não planejada, causando transtornos e dificuldades para as empresas de comércio e serviços”, explica o presidente da CDL/BH. “Essa medida permitirá que tanto a população quanto as empresas possam se preparar de maneira adequada e evitar surpresas financeiras aos negócios. Ressaltamos que um ambiente previsível é essencial para o bom funcionamento das atividades comerciais e de serviços”, completou.

Foto: Breno Pataro/PBH