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Imprensa -

Com vendas do Dia dos Pais, agosto deve injetar R$1,71 bilhão na economia da capital

Sugestão de Pauta

Mais de 50% dos comerciantes estão otimistas com a data. Tíquete médio deve ser de R$123,31, de acordo com pesquisa da CDL/BH

O mês de agosto deve movimentar cerca de R$1,71 bilhão na economia de Belo Horizonte. O montante representa um crescimento de 1,76% em comparação ao mesmo período de 2020. Os dados fazem parte da pesquisa de intenção de vendas para o Dia dos Pais realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). No levantamento foram ouvidos 301 lojistas entre os dias 05 e 13 de julho.

Em relação à expectativa de vendas para o Dia dos Pais, 50,1% dos comerciantes entrevistados acreditam que terão um crescimento. Para atender a essa demanda, 28,9% dizem que vão aumentar o estoque e 39,5% afirmam que vão manter o mesmo volume do ano passado.

“Esses dados sinalizam que os empresários vivem um misto entre o otimismo e a cautela, uma vez que 50,1% dos lojistas esperam melhoras nas vendas e 28,9% aumentarão o estoque para a data. Acreditamos que a ampliação da vacinação possa ter contribuído na elevação da confiança dos empresários em relação às vendas. Contudo, eles ainda estão cautelosos, pois, somente quando 60% da população estiver imunizada as restrições de circulação podem diminuir”, analisa o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

Os empresários entrevistados projetam um tíquete médio de R$123,31 para o presente de Dia dos Pais. A expectativa é de compra de um produto por cliente. Na visão dos comerciantes, os acessórios lideram a intenção de vendas, 23,9%. Em seguida aparecem roupas (21,3%), itens de decoração (15,6%) e utensílios domésticos – canecas personalizadas, taças (13,6%). Calçados e cosméticos estão empatados, com 12,3% cada. Eletrônicos ocupam a última posição com 2,3%. Os acessórios apresentam tíquete médio de R$133,80. As roupas, R$103,52. Já os itens de decoração custam, em média, R$72,54.

Maioria deve pagar à vista

De acordo com os lojistas, a expectativa é que a maioria dos consumidores opte pelo pagamento à vista, 66,8%. Estima-se que as principais formas de pagamento sejam débito, dinheiro, à vista no crédito ou Pix. “Os comerciantes acreditam que as pessoas estão mais cautelosas, por isso, vão optar pelo pagamento à vista. Esse comportamento é uma forma de evitar o endividamento neste momento de incertezas”, destaca Souza e Silva.

Divulgação das redes sociais

Para alavancar as vendas dos Dias dos Pais, os comerciantes vão investir no alcance das redes sociais, especialmente o Instagram (69,8%). Mas, a tradicional comunicação off-line, como cartazes e vitrines, ainda seguem como opção de divulgação para 31,9% dos entrevistados.

Apesar da força das vendas virtuais, 94,4% dos lojistas entrevistados acreditam que os consumidores preferem frequentar e comprar em estabelecimentos físicos.

“O poder das redes sociais e do e-commerce é inegável. Por meio deles, muitos empresários conseguiram sobreviver e também estreitar o relacionamento com sua clientela. Mas, não podemos esquecer que somos seres sociáveis, por isso, as lojas físicas ainda detêm uma grande força”, finaliza Marcelo de Souza e Silva