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Comércio da capital mineira inicia ano com crescimento nas vendas

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Vestuário, drogarias e papelarias foram responsáveis por avanço, aponta pesquisa da CDL/BH

Apesar do cenário inflacionário, o comércio varejista da capital registrou crescimento de 0,85% em janeiro na comparação com o mês imediatamente anterior (Janeiro.2022/Dezembro.2021). Os setores com maior crescimento foram vestuário e calçados (2,48%), drogarias e cosméticos (2,46%) e papelarias e livrarias (1,52%). Os dados fazem parte da pesquisa “Termômetro de Vendas” realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH).

“Avaliamos esse avanço de forma positiva, pois dezembro é uma base de comparação forte em função do Natal. O mês de janeiro é marcado por promoções e ofertas que atraem os consumidores com preços mais baixos e, assim, ajudam a alavancar as vendas”, analisa o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

Na comparação mensal (Janeiro.2022/Dezembro.2021), os demais setores que apresentaram crescimento foram:

– Eletrodomésticos e Móveis (1,1%)

– Informática (0,91%)

– Artigos diversos que incluem brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, bicicletas e instrumentos musicais  (0,83%)

Na contramão, os segmentos que sofreram desaceleração no período foram:

– Material elétrico e de construção (-1,93%)

– Supermercados (-0,28%)

– Veículos e Peças (-0,18%)

Avanço anual

No acumulado dos últimos 12 meses (Fev.21-Jan.22) / (Fev.20 – Jan.21) o comércio da capital cresceu 1,15%. De acordo com a pesquisa, a aceleração está relacionada ao avanço da vacinação e ao alívio das restrições ao comércio. “Essa retomada foi comandada, principalmente, pelos setores de drogarias e cosméticos, material de construção, supermercados e artigos diversos”

Ainda segundo o dirigente, “é de extrema urgência que o governo federal desenvolva políticas para fomentar o desenvolvimento econômico e que o Banco Central estabeleça uma política monetária de juros que controle os preços, mas não prejudique esta retomada”, destaca.

Neste recorte, os segmentos que apresentaram melhor desempenho foram:

-Drogarias e Cosméticos (5,99%)

-Artigos diversos (1,83%)

-Material Elétrico e de Construção (1,12%)

-Supermercados (0,67%)

-Vestuário e Calçados (0,18%)

Em contrapartida, os que registaram quedas foram:

-Eletrodomésticos e Móveis (-7,07%)

-Veículos e Peças (-0,69%)

-Papelarias e Livrarias (-0,54%)

-Informática (-0,54%).

Foto: Adão de Souza/PBH