Imprensa - 22 de março de 2023 Comércio de Belo Horizonte fechou 2022 com crescimento superior ao do país Sugestão de Pauta Indicador Termômetro de Vendas, elaborado pela CDL/BH, apontou ainda que geração de empregos e crescimento da confiança do consumidor foram responsáveis pelo desempenho positivo O comércio varejista da capital mineira encerrou o ano de 2022 com desempenho acima do país. Na análise do acumulado do ano (Jan.Dez/2022), o avanço foi de 1,32%. Neste mesmo indicador, o país cresceu 1%. Quanto a Minas Gerais, o desempenho do estado foi de 2% para o período. “A economia local reaqueceu após a pandemia devido à geração de empregos e a maior renda disponível. Tudo isso refletiu positivamente no comércio”, analisa o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marcelo de Souza e Silva. No período analisado, todos os segmentos avançaram com destaque para Papelaria e Livrarias (4,86%); Drogarias e Cosméticos (4,5%); Vestuário e Calçados (4%); Supermercados (2,71%); Eletrodomésticos e Móveis (2,45%) e Informática (2,16%). Destaque também para a recuperação do segmento de Veículos e Peças, que cresceu 1,61%. “A retomada econômica ao longo de 2022 gerou bons retornos e um respiro aos empresários do varejo. O crescimento das vendas é consequência da geração de empregos, do maior consumo e de programas de recomposição de rendal”, explica a economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos. Na comparação anual (Dez.22/Dez.21), o indicador mostra que o comércio varejista da cidade cresceu 1,16%, ficando mais uma vez à frente do país, que registrou 0,4%. Neste mesmo período, o desempenho do estado foi 1,7%. Os segmentos que se destacaram na comparação anual foram Drogarias e Cosméticos (1,97%); Informática (1,57%); Papelarias e Livrarias (1,37%); Supermercados (1,26%); Vestuário e Calçados (1,25%) e Artigos Diversos que incluem brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, bicicletas e instrumentos musicais (1,21%). Já os segmentos que exibiram retração no desempenho de vendas foram Material elétrico e de Construção (-2,56%) e Veículos e Peças (-1,26%). Segundo o levantamento da CDL/BH, essas atividades recuaram no desempenho, pois demandam maior uso de crédito e foram as mais afetadas ao longo do ano. Dezembro impulsionou as vendas dos segmentos de vestuário e supermercados Na análise mensal, que compara dezembro de 2022 com o mês de novembro do mesmo ano, o indicador mostra um crescimento de 1,04% nas vendas do varejo da capital mineira. O índice foi o melhor do quarto trimestre e colaborou para que o ano terminasse com desempenho positivo. Neste mesmo período de análise, o comércio varejista do país recuou 2,6% e o estadual, 0,7%. “Belo Horizonte, que possui uma atividade econômica movida pelo setor de comércio e serviços, absorveu bem os incentivos econômicos ocorridos ao longo do ano. A confiança dos consumidores cresceu e o décimo terceiro salário dos trabalhadores aumentou a circulação de renda”, avalia o presidente da CDL/BH. Os segmentos que alcançaram resultados positivos foram Vestuário e Calçados (4,09%); Supermercados (3,51%); Drogarias e Cosméticos (2,85%); Papelarias e Livrarias (2,72%); Material Elétrico e de Construção (1,74%); Veículos e Peças (1,01%) e Artigos Diversos (0,72%). Já os que apresentaram recuo nas vendas foram os segmentos de Informática (-2,63%) e Eletrodomésticos e Móveis (-1,3%). “De forma geral, o termômetro de vendas apontou que o comércio varejista de Belo Horizonte está se fortalecendo e que as empresas estão prosperando”, finaliza Marcelo de Souza e Silva. Foto: Tânia Rêgo/EBC