Imprensa - 28 de fevereiro de 2024 Comércio de Belo Horizonte tem o maior crescimento dos últimos anos Sugestão de Pauta Indicador Termômetro de Vendas, elaborado pela CDL/BH, apontou que recuo da inflação e dos juros, bom desempenho do mercado de trabalho e aumento do rendimento médio foram responsáveis pelo desempenho positivo Pelo terceira vez consecutiva o comércio varejista da capital mineira fecha o ano com crescimento. De acordo com o Termômetro de Vendas elaborado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), na análise do acumulado do ano de 2023 (Jan-Dez.2023/Jan-Dez.22) as vendas do comércio de Belo Horizonte registraram aumento de 1,36%. Em 2022 o setor fechou com crescimento de 1,32% e em 2021 o aumento foi de 1,34%. Na avaliação do presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, ao longo do ano o comércio de Belo Horizonte manteve média de desempenho favorável. “A sazonalidade positiva do fim do ano, o recuo da inflação e dos juros, o programa de renegociação de dívidas, o bom desempenho do mercado de trabalho mineiro e o aumento do rendimento médio real mantiveram aquecida a demanda”, disse. No acumulado do ano de 2023 todos os segmentos avançaram, com destaque para Drogarias e Cosméticos (5,63%) e Supermercados (5,44%). Em seguida aparecem os seguintes setores: Papelarias e Livrarias (3,59%); Material elétrico e de construção (3,25%); Informática (3,1%); Vestuário e Calçados (2,86%); Artigos Diversos que incluem brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, bicicletas e instrumentos musicais (2,5%); Eletrodomésticos e móveis (1,89%) e Veículos e peças (1,22%). Varejo também cresceu em dezembro de 2023 Na comparação anual (Dez.23/Dez.22) o indicador mostra que o comércio varejista da capital cresceu 1,43%. De acordo com o presidente da CDL/BH, o varejo seguiu com crescimento estável, com uma performance melhor do que o ano passado, quando fechou dezembro, nesta mesma base de comparação, em 1,16%. “O aumento da massa de renda, principalmente pela geração de empregos em BH, e a inflação em níveis mais baixos, fomentaram o consumo das famílias no ano de 2023”, disse Souza e Silva. Os segmentos que se destacaram na comparação anual foram: Drogarias e Cosméticos (4,99%); Supermercados (5,04%); Informática (3,65%); Papelarias e Livrarias (2,98%); Vestuário e Calçados (2,6%); Material elétrico e de construção (1,89%); Artigos Diversos (1,23%) e Eletrodomésticos e Móveis (0,5%). O setor de veículos e peças apresentou queda de 0,78% na comparação de dezembro de 2023 com o mesmo mês do ano anterior. Segmentos de Drogarias e Cosméticos e Informática lideram as vendas em dezembro Na análise mensal, que compara dezembro de 2023 com o mês de novembro do mesmo ano, o indicador mostra um crescimento de 1,57% nas vendas do varejo da capital mineira. De acordo com o presidente da CDL/BH, o desempenho positivo é resultado de um cenário favorável aos padrões de consumo e às vendas de Natal e festividades de fim ano, além da queda da inflação e aumento da renda disponível. Tiveram resultado positivo os seguintes segmentos: Drogarias e Cosméticos (12%); Informática (9,8%); Supermercados (7,57%); Vestuário e Calçados (4,03%); Papelarias e Livrarias (4%); Material elétrico e de construção (2%); Artigos Diversos (1,4%) e Eletrodomésticos e Móveis (1%). O segmento de Veículos e Peças apresentou queda de 1%. Balanço econômico Ao longo de 2023, o cenário econômico do Brasil e do mundo foi permeado por fatores como inflação externa, crédito mais caro, desaceleração e tensões geopolíticas. Contudo, o país mostrou-se resiliente e avançou em questões importantes para o crescimento econômico como queda da inflação, política monetária menos restritiva, aumento da massa salarial, programa Desenrola Brasil e aprovação do novo Regime Fiscal. “Todos esses componentes proporcionaram crescimento da atividade econômica no país. Isso elevou a confiança do consumidor, do comerciante e também dos investidores”, afirma o presidente da CDL/BH. “Para o ano de 2024, acreditamos que as atividades econômicas serão beneficiadas pela geração de emprego e investimentos de capital estrangeiro”, completa.