Imprensa - 11 de maio de 2016 Comércio de BH fecha primeiro trimestre do ano com queda de 1,05% Sugestão de Pauta De acordo com o Termômetro de vendas da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), as vendas do comércio varejista registraram queda de 1,05% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2015. O presidente da CDL/BH, Bruno Falci, explica que o aumento do custo de vida devido à pressão inflacionária tem levado muitos belo-horizontinos a reduzir o consumo. “O orçamento de boa parte das famílias da capital está cada vez mais comprometido com as despesas essenciais para a sobrevivência da casa. Com isso, os consumidores adotam uma postura mais cautelosa na hora de ir às compras”, disse. (Gráfico 1 – Vendas do comércio varejista de BH, acumulado do ano) Nesta base de comparação (Jan.16-Mar.16/Jan.15-Mar.15), o segmento que apresentou o melhor desempenho em vendas (+3,53%) foi o de artigos diversos que incluem acessórios em couro, brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, material fotográfico, computadores e periféricos e artefatos de borracha. Em seguida aparecem: drogarias, perfumes e cosméticos (+0,12%) e supermercados e produtos alimentícios (+0,06%). Os segmentos que registraram queda foram: tecidos, vestuário, armarinho e calçados (-1,83%); veículos novos e usados – peças (-1,43%); ferragens, material elétrico e de construção (-0,15%); Papelarias e Livrarias (-0,05%) e máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (-0,04%). Comparativo com o mesmo mês do anterior – Nesta base de comparação (Mar.16-Mar.15), as vendas do varejo caíram 0,68%. Segundo o presidente da CDL/BH, essa queda é reflexo da desaceleração da atividade econômica. “O aumento do desemprego está contribuindo com o enfraquecimento do poder de compra das famílias. Fator que acaba impactando de forma negativa o desempenho das vendas do comércio”, explica. “Além disso, a elevação da taxa de juros também está sendo desfavorável ao consumo, pois dificulta a aquisição de bens de maior valor agregado”, completa Falci. (Gráfico 2 – Vendas do comércio varejista de BH, mesmo mês do ano anterior) Os setores que apresentaram crescimento nesta base de comparação (Mar.16-Mar.15) foram: ferragens, material elétrico e de construção (+1,27%); artigos diversos (+0,90%); supermercados e produtos alimentícios (+0,71%); Papelarias e Livrarias (+0,39%) e máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (+0,37%). Os segmentos que registraram queda foram: tecidos, vestuário, armarinho e calçados (-1,73%); veículos novos e usados – peças (-1,37%) e drogarias, perfumes e cosméticos (-0,17%). Comparativo com o mês anterior – Já na comparação com fevereiro (Mar.16-Fev.16), as vendas de março do comércio belo-horizontino registraram alta de 0,33%. “Infelizmente esse crescimento não é sinônimo de uma recuperação da atividade econômica. Esse resultado explica-se pelo fato de fevereiro ser uma base fraca de comparação devido ao menor número de dia úteis”, finaliza o presidente da CDL/BH. (Gráfico 3 – Vendas do comércio varejista de BH, mês imediatamente anterior) Nesta base de comparação (Mar.16-Fev.16), os segmentos que apresentaram aumento nas vendas foram: supermercados e produtos alimentícios (+2,22%); ferragens material elétrico e de construção (+1,52%); Papelarias e Livrarias (+1,13%); drogarias, perfumes e cosméticos (+1,11%) e artigos diversos (+0,19%). Os segmentos que registraram queda foram: máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (-0,42%); tecidos, vestuário, armarinho e calçados (-0,26%) e veículos novos e usados (-0,23%). (Gráfico 4 – Histórico)