Imprensa - 3 de maio de 2023 Comércio insatisfeito com nova manutenção da taxa Selic Sugestão de Pauta Para CDL/BH, decisão do Banco Central prejudica, mais uma vez, consumo das famílias e desenvolvimento das empresas O setor de comércio e serviços da capital mineira não reagiu positivamente à manutenção da taxa Selic em 13,75%, conforme anúncio do Banco Central. Para a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), o aperto monetário tem desacelerado a economia e deixado o crédito mais caro para empresas e consumidores. “Ainda que a taxa esteja estabilizada desde agosto passado, ela está em seu nível mais alto desde 2017. Com isso, o crédito para os empresários está mais caro e eles têm mais dificuldade em investir em seus negócios, além de repassar esse valor para o preço final dos produtos. Por outro lado, as famílias têm dificuldade em cumprir seus compromissos financeiros e são afetadas pelo aumento do crédito rotativo do cartão, que é uma das principais formas de pagamento utilizada pelos consumidores”, explica o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. O dirigente reforçou ainda que o setor de comércio e serviços, uma das principais forças econômicas do país e a maior da capital mineira, espera o fim do aperto monetário. “Destacamos, mais uma vez, a importância de o Banco Central adotar um sistema de controle da inflação mais moderno, que leve em consideração o fato de que o Brasil está em desenvolvimento e com uma economia com muitos pontos frágeis. Este aperto monetário já dura há bastante tempo e o temor é de que o ambiente econômico seja ainda mais prejudicado”, finaliza o presidente da CDL/BH.