Em que posso ajudar?

WhatsApp
Imprensa -

Comércio teve o melhor Natal dos últimos quatro anos

Sugestão de Pauta

O efeito positivo da recuperação da atividade econômica, com o decréscimo da inflação e da taxa de juros aliados ao aumento do rendimento real e à queda da inadimplência, contribuíram para que o comércio varejista de Belo Horizonte registrasse alta de 4,51% nas vendas em dezembro, comparando-se com o mesmo mês do ano anterior (Dez.17/Dez.16). O resultado apresentou a maior alta em relação às últimas três bases de comparação (desde Dez.14/Dez.13), superando a expectativa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), que projetava crescimento de 1,42% nas vendas em dezembro.

De acordo com o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, a conjunção de alguns fatores econômicos melhorou o poder de compras dos consumidores, impactando positivamente nas vendas. “Além disso, a taxa de juros também favorece o consumo já que o custo para obter crédito tornou-se menor”, explica.

Na comparação anual (Dez.17/Dez.16), todos os setores apresentaram crescimento nas vendas. São eles: supermercados (10,8%); artigos diversos que incluem acessórios em couro; brinquedos; óticas; caça; pesca; material esportivo; material fotográfico; computadores e periféricos e artefatos de borracha (8,24%); vestuário e calçados (7,81%); drogarias e cosméticos (7,79%); Papelarias e Livrarias (4,23%); móveis e eletrodomésticos (2,84%); veículos e peças (2,73%), e material elétrico e construção (2,22%).

Comemorações de fim de ano aqueceram as vendas

O índice real de vendas registrou crescimento de 5,3%, na comparação com o mês imediatamente anterior (Dez.17/Nov.17). Para Falci, essa alta é resultado do período de Natal, época do ano em que tradicionalmente as vendas disparam.

Na comparação mensal (Dez.17/Nov.17), todos os segmentos também apresentaram resultado positivo nas vendas, supermercados (9,57%); drogarias e cosméticos (9,15%); vestuário e calçados (8,9%); artigos diversos (6,62%); móveis e eletrodomésticos (4,74%); Papelarias e Livrarias (3,67%); material elétrico e construção (2,4%) e veículos e peças (1,36%).

Vendas também cresceram no acumulado do ano

No acumulado do ano (Jan.17-Dez.17/Jan.16-Dez.16), as vendas apresentaram crescimento de 0,86%. Este é o primeiro crescimento nesta base de comparação desde 2014. Segundo o presidente da CDL/BH, o cenário menos adverso com juros, inflação e desemprego em patamares menores impacta diretamente no orçamento familiar e eleva o seu poder de compra.

O resultado das vendas foi positivo para todos os setores: artigos diversos (4,56%); drogarias e cosméticos (2,68%); supermercados (2,11%); vestuário e calçados (1,43%); papelaria e livrarias (1,4%); veículos e peças (1,1%); material elétrico e construção (0,23%); móveis e eletrodomésticos (0,13%).

Expectativa para 2018 é positiva

A economia do País vem apresentando sinais consistentes de retomada de crescimento, após dois anos de recessão. Os setores de comércio e serviços já sentem os reflexos da melhora do cenário econômico. As famílias estão voltando a consumir e, gradualmente, as empresas estão retomando os investimentos.

Para este ano, a expectativa da CDL/BH é que as vendas do varejo continuem registrando percentuais positivos. De acordo com o presidente da CDL/BH, estamos vivendo um momento de melhora da economia, com a queda de alguns indicadores macroeconômicos, como inflação, taxa de juros e número de desemprego. “Estes fatores estão permitindo a retomada do crescimento das vendas, o que também contribui para que os empresários fiquem mais confiantes”, conclui.