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Confiança do empresário avança e atinge 71,3 pontos, maior resultado da série histórica

Sugestão de Pauta

Os comerciantes da capital mineira estão mais otimistas com a economia brasileira. O Indicador de Confiança do Empresário (ICE), medido pela CDL/BH), apresentou crescimento de 1,7 pontos no 3° trimestre do ano (Jul/Ago/Set) e registrou 71,3 pontos.

Esse é o maior percentual apresentado pelo indicador na série histórica, que teve início em 2016. “A cada trimestre estamos acompanhando uma melhora do cenário econômico, o que tem contribuído para a elevação da confiança do empresariado da capital mineira”, comenta o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

“Fatores como o avanço da aprovação da reforma da Previdência, atrelada a Lei da Liberdade Econômica estão favorecendo o ambiente de negócios do País. Além disso, a liberação pelo governo Federal dos saques do FGTS e do PIS/Pasep, que aumentam a renda em circulação, ajudaram a aumentar a confiança dos empresários”, acrescenta.

A análise por porte das empresas indicou que todos os empresários estão mais confiantes em relação aos últimos trimestres. Os proprietários das médias e grandes empresas (de 50 a 99 empregados) são os mais otimistas com o futuro da economia interna do País com 72,5 pontos. Na sequência, aparecem as microempresas (até nove empregados) com 71 pontos, e os pequenos empresários (de 10 a 49 empregados), com 69,5 pontos.

 

Indicador de Condições Gerais cresce e registra o maior índice da série histórica

A percepção dos empresários quanto às condições atuais da economia brasileira melhorou. O indicador cresceu 2,9 pontos, passando de 50,3 pontos no 2º tri/2019 para 53,2 pontos no 3º tri/2019.  Esse é o maior patamar que o indicador alcançou desde o início da série histórica.

“A queda da inflação, a taxa de juros no menor patamar, junto com o crescimento gradual das vendas do varejo da capital têm refletido positivamente na percepção de melhora das condições atuais da economia por parte dos empresários, o que justifica o resultado”, explica Souza e Silva.

Em relação às finanças de seu negócio nos últimos seis meses, o indicador teve alta e registrou 60,6 pontos. Quanto ao cenário econômico do País, também foi registrado crescimento. Com avanço de 4,3 pontos em relação ao segundo trimestre, o indicador atingiu 45,8 pontos.

Indicador de Expectativa permanece acima dos 80 pontos

A expectativa geral dos empresários sobre o cenário econômico e às finanças da empresa para os próximos seis meses registrou 84,9 pontos no 3º trimestre de 2019 (Jul/Ago/Set). De acordo com o presidente da CDL/BH, a melhora geral do ambiente econômico do Brasil possibilitou que a expectativa se mantivesse alta, acima dos 80 pontos.

“Mesmo que em um ritmo ainda moderado, a recuperação da economia já se consolidou. E, esse resultado mostra que os empresários da capital estão mais confiantes com a economia do País e com a possibilidade de uma melhora em sua situação financeira. A expectativa é de avanço nos próximos meses, principalmente devido à aprovação da reforma da Previdência e da tendência de novas reduções da taxa básica de juros e da inflação, o que favorece o crédito e o consumo”, afirma.

A expectativa dos empresários quanto às finanças de seu próprio negócio para os próximos seis meses também registrou melhora, passando de 83,4pontos no 2º tri/2019 para 85,7 pontos no 3º tri/2019. Já o indicador da perspectiva dos empresários, em relação ao cenário econômico brasileiro para os próximos seis meses atingiu os 85,7pontos no 3° tri/2019.

Metodologia – O Indicador de Confiança do Empresário realizado pela CDL/BH é formado por quatro indicadores individuais, sendo eles: condições atuais da economia brasileira, condições atuais do próprio negócio do empresário, expectativa para a economia brasileira e expectativa para o próprio negócio do empresário. A média desses indicadores é utilizada para o cálculo do indicador de confiança dos empresários.

Quando um desses indicadores fica abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos empresários. A escala do indicador varia de zero a cem. Zero indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais da economia e dos negócios “pioraram muito”, e cem indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais “melhoraram muito”.