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Confiança do empresário da capital volta a crescer no terceiro trimestre de 2018

Sugestão de Pauta

Os comerciantes da capital estão mais otimistas na economia brasileira. Após apresentar queda no 2° trimestre de 2018, o Indicador de Confiança do Empresário (ICE), mensurado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), apresentou crescimento de 2,6 pontos no 3° trimestre do ano (Jul/Ago/Set) e registrou 58,2 pontos. “Ainda estamos em um momento econômico difícil, com incertezas em relação ao novo governo. Isso gera insegurança nos empresários, por isso o indicador apresentou um avanço pequeno”, comenta o presidente da CDL/BH, Bruno Falci. “A expectativa é que o último trimestre do ano seja mais favorável e possibilite o crescimento da atividade econômica em patamares maiores. Com isso, esperamos que ocorra uma melhora nos níveis de emprego e de renda dos consumidores e que as vendas do varejo cresçam para impulsionar ainda mais a confiança dos empresários”, acrescenta.  

A análise por porte das empresas indicou que todos os empresários estão mais confiantes em relação aos últimos trimestres. Os proprietários das médias e grandes empresas (de 50 a 99 empregados) são os mais esperançosos com o futuro da economia interna do País com 64,3 pontos. Na sequência, aparecem os pequeno empresários (de 10 a 49 empregados) com 60,2 pontos. Já os donos das microempresas (até nove empregados), são as menos confiantes, com 57,6 pontos.

Indicador de condições gerais cresce e registra o maior índice da série histórica: 40 pontos

A percepção dos empresários quanto às condições atuais da economia brasileira melhorou. O indicador cresceu 9,2 pontos, passando de 30,8 pontos no 2º tri/2018 para 40 pontos no 3º tri/2018.  Desde o 3º tri/2017, o indicador iniciou uma sequência de crescimento que durou até o 1º trimestre de 2018, reflexo da melhora nos indicadores econômicos. Porém, as turbulências na economia interna e externa no 2º tri/2018, como a valorização do dólar e a elevação da inflação devido a greve dos caminhoneiros, provocaram uma queda de quase dez pontos no indicador, que agora voltou a subir e alcançou o melhor resultado da série histórica.

Em relação às finanças de seu negócio nos últimos seis meses, o indicador teve alta e registrou 48,7 pontos, ficando 14,5 pontos acima do registrado no 2º trimestre. Quanto ao cenário econômico do País, também houve avanço, atingindo 31,4 pontos, maior resultado já alcançado desde o 1º tri/2017.

Empresários estão menos otimistas com a economia para os próximos seis meses

A expectativa geral dos empresários, sobre o cenário econômico e as finanças da empresa para os próximos seis meses, apresentou decréscimo, passando de 74,1 pontos no 2º tri/2018 para 71,8 pontos no 3º tri/2018, sendo o menor resultado do ano. “A economia do País ainda vem apresentando instabilidade. A retomada da recuperação econômica não tem sido como o esperado e o nosso cenário político, tanto no Estado quanto no País, ainda é incerto. Por isso, apesar da expectativa positiva, ela vem recuando ao longo do ano”, comenta Falci.

A expectativa dos empresários, quanto às finanças de seu próprio negócio para os próximos seis meses, registrou uma leve melhora, passando de 76,7 pontos no 2º tri/2018 para 79,1 pontos no 3º tri/2018. Já o indicador da perspectiva dos empresários, em relação ao cenário econômico brasileiro para os próximos seis meses, caiu 7,1 pontos em relação ao índice do último trimestre e chegou a 64,5 pontos no 3° tri/2018.

Metodologia – O Indicador de Confiança do Empresário realizado pela CDL/BH é formado por quatro indicadores individuais, sendo eles: condições atuais da economia brasileira, condições atuais do próprio negócio do empresário, expectativa para a economia brasileira e expectativa para o próprio negócio do empresário. A média desses indicadores é utilizada para o cálculo do indicador de confiança dos empresários.

Quando um desses indicadores fica abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos empresários. A escala do indicador varia de zero a cem. Zero indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais da economia e dos negócios “pioraram muito”, e cem indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais “melhoraram muito”.