Imprensa - 30 de setembro de 2015 Consumidor deve gastar mais de R$ 100 com presente do Dia das Crianças, aponta CDL/BH Sugestão de Pauta Com a inflação elevada o consumidor deve gastar mais este ano com o presente do Dia das Crianças. Isto é o que mostra a pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) realizada no período de 1º a 24 de setembro com 335 consumidores. O tíquete médio para as compras deste ano será de R$ 117,57. Em 2014, o valor foi de R$ 93,94. De acordo com o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, o aumento do tíquete não reflete uma melhor disposição dos consumidores em comprar. “A pressão inflacionária tornou o produto adquirido no ano anterior muito mais caro em 2015”, explica. (Imagem 1) Apesar do aumento do tíquete médio a intenção da maioria dos consumidores (56,7%) é gastar menos neste Dia das Crianças, segundo a pesquisa da CDL/BH. Os motivos são crise econômica, aumento do preço dos produtos, economia/redução de gastos, desemprego ou endividamento. Para 24,2% dos entrevistados o consumo será semelhante ao de 2014. Mas 18,8% pretendem gastar mais e as razões para o aumento do consumo são: família está maior, consumo em alta, renda maior/novo emprego e o presente escolhido pela criança é mais caro. (Imagem 2) Compras serão pagas à vista – Na intenção de evitar o endividamento, a maioria dos consumidores (82,0%) vão priorizar o pagamento à vista. O dinheiro será a forma de pagamento utilizada por 63,8% dos entrevistados. As outras formas citadas foram: cartão de débito (9,8%); à vista no cartão de crédito (8,1%) e à vista no boleto bancário (0,3%). Já 17,7% dos entrevistados vão dividir suas compras no cartão de crédito em até cinco vezes e 0,3% vão parcelar no cheque. (Imagem 3) Presente ideal – Os brinquedos lideram a intenção de compra neste Dia das Crianças, de acordo com 49,9% dos entrevistados. Os itens procurados são: bonecos (15,4%), jogos educativos e diversos (13,9%); carrinhos (10,9%); bicicletas, velotrol e triciclos (3,8%) e brinquedos em geral (5,9%). Já para 27,9% as roupas são o produto ideal para presentear. Em seguida estão: calçados (12,5%), eletrônicos, celulares e eletrodomésticos (5,4%) e livros (4,3%). (Imagem 4) Local das compras – Segundo a pesquisa da CDL/BH, a preferência dos consumidores por lojas de rua está crescendo. Neste ano, 65,81% dos entrevistados devem optar por esses comércios. Em 2014, o índice foi de 55,01%. Os locais escolhidos são: região onde mora (43,0%); Hipercentro (19,1%); centros comerciais (3,4%) e Savassi (0,3%). Os shoppings centers somam 15,4% da preferência dos consumidores. Já 4,0% devem consumir em shoppings populares e 3,4% pela internet. (Imagem 5) Consumidor prioriza preço – Perguntados sobre qual fator pode contribuir na hora das compras, a resposta da maioria dos consumidores foi preço. Esse quesito é determinante para 54,3% dos entrevistados da classe E. Nas faixas C/D esse índice é de 43,9% e de 30,0% nas classes A/B. Os itens educação e cortesia dos funcionários (20%), ambiente agradável (10,0%) e agilidade no atendimento (10,0%) também são muito observados por consumidores de maior poder aquisitivo. Outro quesito relevante para as classes C/D é a qualidade dos produtos (25,1%). (Imagem 6) A maioria dos consumidores (96,3%) utilizará recursos próprios para a compra dos presentes deste Dia das Crianças. Já 3,4% devem recorrer à terceiros como dinheiro emprestado de amigos/parentes ou empréstimos em bancos/financeiras. (Imagem 7) Comemoração – Para a maioria dos entrevistados (58,8%), o Dia das Crianças ficará só no presente. Mas 34,1% irão comemorar a data com passeio ao parque liderando a intenção de 11,9% dos consumidores. As outras comemorações citadas foram: almoço fora (6,9%); almoço em casa (6,0%); cinema (3,6%); lanchar fora (1,2%) e outros (4,5%). (Imagem 8) Situação financeira – Comparando com o ano anterior, a situação financeira de 38,5% dos consumidores está igual em 2015. Para 34,3%, a situação piorou e os motivos são: inflação/preço dos produtos, desemprego, redução da renda e crise econômica. Já para 27,2% dos entrevistados a situação financeira melhorou. Os motivos para essa melhora são novo emprego/promoção, aumento da renda e familiar como novo emprego. (Imagem 9) Dificuldades – Perguntados sobre quais as principais dificuldades encontradas na hora de efetuar as compras, a maioria dos entrevistados apontou o preço/valor dos produtos. Esse item foi mais citado por consumidores da classe E (61,7%), seguida pelos das classes C/D (50,8%) e A/B (40,0%). Os demais itens citados durante a pesquisa foram qualidade/mix dos produtos, filas muito longas, qualidade/mix de produtos, atendimento desqualificado, falta de flexibilização na negociação e formas e condições de pagamento. (Imagem 10) O aumento da renda real dos trabalhadores é apontado por 69,8% dos consumidores como o fator que mais pode ajudar na hora das compras. O mercado de trabalho aquecido aparece em segundo lugar, de acordo com 15,1% dos entrevistados. Para 11,4% o quesito que mais contribui é o crédito facilitado para pessoas físicas. Para 0,3% nada pode ajudar e 0,7% responderam outros. Já 2,7% não souberam responder. Quando a pergunta é o que pode prejudicar, a maioria (35,9%) afirmou que é a inflação alta. Em seguida o desemprego (31,9%), outros (15,8%) e a crise econômica (15,4%). Não sabem 1,0% dos entrevistados. (Imagem 11)