Imprensa - 9 de maio de 2018 Consumidores da capital mineira estão mais confiantes com a economia do País Sugestão de Pauta Os belo-horizontinos iniciaram 2018 mais confiantes com a economia do País. O Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) alcançou 56,1 pontos no 1º trimestre deste ano (Jan/Fev/Mar), apresentando crescimento de 3,6 pontos em relação aos últimos três meses de 2017. Essa foi a maior pontuação da série histórica que teve início em 2016. O acréscimo na confiança dos consumidores tem relação direta com a melhora do cenário econômico, decorrente da redução da taxa básica de juros, da queda da inflação e do aumento dos níveis de renda. “A recuperação da atividade econômica está se consolidando, o ritmo da retomada é gradual, e já é sentida pelos consumidores”, afirma o vice-presidente da CDL/BH, Marco Antônio Gaspar. Entre os gêneros, a pesquisa mostrou que os homens estão mais confiantes (59,2 pontos) que as mulheres (55,2 pontos). “Tais dados são explicados pelo desemprego entre o público feminino ser maior do que entre o masculino (12,3% entre as mulheres no 4º trim.17 e 10,3% entre os homens no 4º trim.17 – IBGE)”, explica o vice-presidente da CDL/BH. “Outro fator que contribui para este índice é que os homens possuem rendimentos médios superiores ao das mulheres (mulheres R$ 2.317/homens R$ 3.394 – 4º trim.17 – IBGE)”, acrescenta. Na segmentação por faixa etária, o Indicador de Confiança do Consumidor do primeiro trimestre de 2018 mostrou que os consumidores com idade acima de 65 anos são os mais otimistas com a economia do País. O índice dessa faixa etária foi de 65,5 pontos. “Essa expectativa elevada está atrelada a experiência dessa faixa etária, que já vivenciou outras situações adversas no cenário econômico”, analisa Gaspar. Os adultos aparecem na sequência, como mais otimistas (58,1 pontos). Percepção sobre os últimos seis meses melhora e indicador cresce 3,9 pontos O indicador de condições gerais, que representa as percepções dos consumidores em relação ao cenário econômico e finanças pessoais nos últimos seis meses, registrou 49,9 pontos no 1º trimestre de 2018. Este percentual cresceu 3,9 pontos em relação ao último trimestre de 2017 (46,0). “Este resultado indica que os consumidores estão sentindo que vem ocorrendo melhora progressiva na situação econômica do Brasil, bem como nas finanças pessoais, notada principalmente pelos indicadores macroeconômicos em patamares mais baixos”, esclarece o vice-presidente da CDL/BH. A percepção dos consumidores sobre a situação econômica do País nos últimos seis meses avançou 6,1 pontos em relação ao 4º trimestre 2017 e registrou 41,1 pontos. Já em relação às finanças pessoais, o indicador também cresceu, e ficou em 58,7 pontos. Consumidores estão otimistas para os próximos seis meses A expectativa dos consumidores belo-horizontinos em relação à economia brasileira e suas finanças pessoais para os próximos seis meses é positiva. O indicador de expectativa geral registrou 60,8 pontos no 1º trim.18 (Jan/Fev/Mar). Já os indicadores de expectativa para o cenário econômico e para as finanças pessoais atingiram 55,4 e 66,1 pontos, respectivamente. “O atual cenário econômico é o principal responsável pelos resultados obtidos”, finaliza Gaspar. Metodologia – O Indicador de Confiança do Consumidor mensurado pela CDL/BH é formado por quatro indicadores individuais, sendo eles: condições atuais da economia brasileira, condições atuais das finanças pessoais, expectativa para a economia brasileira e expectativa para as finanças pessoais. A média desses indicadores é utilizada para o cálculo do indicador de confiança dos empresários. Quando um desses indicadores vier abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos consumidores. A escala do indicador varia de zero a cem. Onde zero indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais da economia e dos negócios “pioraram muito” e cem indica a situação máxima em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais “melhoraram muito”.