Imprensa - 13 de outubro de 2015 Crescimento de inadimplentes na capital é o menor dos últimos quatro anos Sugestão de Pauta Dados de setembro do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) apontam o crescimento de 1,44% no número de devedores na capital. De acordo com o vice-presidente da CDL/BH, Davidson Cardoso, o aumento é resultado da combinação de inflação alta, juros elevados e queda na renda real dos trabalhadores. “Com menor poder de compra, o consumidor prioriza o pagamento de itens de subsistência da família e deixa de quitar outras dívidas”, disse. “Apesar disso, o resultado é o menor dos últimos quatro anos, nesta mesma base de comparação”, completa. (Imagem 1) Comparando setembro com o mês imediatamente anterior, o volume de inadimplentes caiu 0,07%. "A queda, embora pequena, reflete o impacto da entrada de capital extra na economia com o pagamento da primeira parcela do 13º salário para uma parte dos aposentados e pensionistas”, explica Cardoso. (Imagem 2) Comparando setembro com o mês imediatamente anterior, o volume de inadimplentes caiu 0,07%. "A queda, embora pequena, reflete o impacto da entrada de capital extra na economia com o pagamento da primeira parcela do 13º salário para uma parte dos aposentados e pensionistas”, explica Cardoso. (Imagem 3) Tempo de atraso – Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a maioria dos registros de inadimplência no SPC da CDL/BH corresponde a dívidas de três a cinco anos (8,44%), em seguida está o período de tempo de até 90 dias (2,42%). Apresentaram queda as faixas de: de 181 a 360 dias (-6,33%), de 91 a 180 dias (-4,33%) e de 361 dias a três anos (-1,81%). (Imagem 4) Dívidas em atraso – O indicador de dívidas em atraso junto ao SPC da CDL/BH em setembro de 2015 apresentou, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, aumento de 2,68%. Cardoso explica que a deterioração dos principais indicadores macroeconômicos impacta diretamente e de forma negativa no orçamento das famílias. “No atual cenário, a renda do consumidor não consegue suprir todas as despesas”, disse. (Imagem 5) Na comparação com o mês imediatamente anterior foi verificada uma queda de 0,44% no número de dívidas em atraso. Em setembro deste ano o número médio de dívidas por pessoa foi de 2,24, mesmo índice registrado em agosto. (Imagem 6)