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Dia dos Pais

Sugestão de Pauta

Belo Horizonte, 2 de agosto de 2012 – De acordo com pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) no período de 11 a 27 de julho com 410 consumidores da capital mineira, o valor médio do presente dos pais ficará entre R$ 51 e R$ 100 segundo 32,43% dos entrevistados. Dos consumidores entrevistados, 22,03% garantiram que irão gastar até R$ 50 com o presente e 19,31% desembolsarão entre R$ 101 e R$ 250 com as compras. Os filhos que irão gastar de R$ 251 a R$ 500 totalizam 15,35% dos entrevistados e 10,89% comprarão presente com valor acima de R$ 500. (Confira no Gráfico 1)

Os locais escolhidos para as compras são os shoppings (34,16%), região onde mora (16,34%) e centros comerciais (14,36%). Consumidores que não têm preferência quanto ao local para as compras totalizam 10,4% dos entrevistados. A região central/hipercentro responde por 7,92% da preferência e os shoppings populares também foram escolhidos por 7,92% dos consumidores, a Savassi por 5,45%  e  a internet por 3,47%. Ao somarmos os locais escolhidos para as compras (região onde mora, centros comerciais, região central e Savassi), nota-se a preferência pelos diversos centros comerciais da capital que totalizam 44,07%. (Confira no Gráfico 2)

Formas de pagamento – Os presentes serão pagos em dinheiro segundo 39,41% dos entrevistados. Em seguida o pagamento parcelado no cartão de crédito (20,2%), cartão de débito (15,27%), parcelado no cheque (6,16%), à vista no cartão de crédito (5,91%), à vista no cartão da própria loja (3,94%), à vista no cheque (3,94%), parcelado no cartão da própria loja (3,2%) e parcelado no carnê/crediário (1,97%). (Confira no Gráfico 3)

Os consumidores que parcelarão o pagamento irão dividir em até três vezes (23,38%), duas (20,78%), cinco (15,58%), quatro (15,58%), uma (13,64%), dez (5,84%), seis (2,6%), oito (1,3%), nove (0,65%), mais de dez (0,65%).

Atendimento – O que mais agrada os consumidores na hora de fazer as compras é: atendimento qualificado (24,64% dos entrevistados), ambiente agradável (21,33%), preço (18,72%), facilidades de pagamento (9,24%), proximidade de casa (7,35%), acesso/estacionamento (6,16%), qualidade/mix de produtos (5,69%), segurança (4,5%), grife/marca (1,9%) e ter tempo para escolher as compras (0,47%).

As principais dificuldades na hora de efetuar as compras são: atendimento desqualificado (33,01% das respostas), preço (30,86%), qualidade/mix de produtos (17,22%), falta de flexibilidade na hora da negociação (11,48%), condições de pagamento (4,78%), formas de pagamento (1,67%) e outros que incluem estacionamento, falta de tempo, site fora do ar e filas (0,96%).

Presente ideal – Roupa é o presente ideal para presentear de acordo com 34,16% dos consumidores. Calçados vêm em segundo lugar (15,4%) seguido de eletro/eletrônicos (7,96%), artigos esportivos (7,79%), perfumes (5,84%), relógios (5,49%), CD´s/DVD´s (4,25%), aparelho de telefone celular (4,25%), acessórios como pastas, carteiras, cintos (3,89%), livraria/papelaria (3,72%), bebidas (2,48%), instrumentos musicais (1,59%), artigos de tabacaria (1,06%), bombons (1,06%), outros como dinheiro e animais de estimação (0,53%), óticas (0,35%) e flores (0,18%). (Confira no Gráfico 4) 

Como já é tradição do consumidor brasileiro, ele deixará as compras para última hora. Segundo a pesquisa, 54,93% dos entrevistados só efetuarão as compras em agosto. Em seguida estão: 17,98% que compraram em julho; 14,53% que afirmaram que já compraram o presente; 11,33% que ainda estão comprando e 1,23% que não comprarão nenhum presente. (Confira no Gráfico 5) 

Recursos – Perguntado se vai utilizar recursos de terceiros para comprar o presente, 94,06% dos consumidores afirmaram que não utilizarão. Pegar dinheiro emprestado com amigos e parentes é a forma encontrada por 4,21% dos entrevistados para comprar o presente. Em seguida estão: empréstimos em bancos e financeiras (0,99% dos consumidores) e cheque especial (0,74%).

Análise – Observando o resultado da pesquisa, 39,41% dos entrevistados afirmaram que pagarão o presente em dinheiro. Isto coincide com o fato da maioria das compras serem realizadas em agosto, já que grande parte dos consumidores recebe o salário no 5º dia útil. O consumidor sempre faz pesquisa de preço, de local e de variedade de produtos, para só depois efetuar as compras.

Pesquisa com lojistas – Menos otimistas, em função da alta da inadimplência e do comprometimento da renda do brasileiro, 42,73% dos lojistas acreditam que as vendas para o Dia dos Pais serão iguais as do ano anterior, 30% dos empresários acham que serão menores e 27,27% esperam vendas maiores.  Foram entrevistados 200 empresários no período de 5 a 13 de julho. (Confira no Gráfico 6) 

O ticket médio para este ano, de acordo com 41,51% dos lojistas deve ficar entre R$ 50,01 e R$ 100. Para 32,08% dos entrevistados os consumidores gastarão até R$ 50 com o presente. Na opinião de 17,92% dos entrevistados o ticket médio deve ficar entre R$ 100,01 e R$ 250; 4,72% dos lojistas acreditam que os filhos comprarão presentes acima de R$ 500,01 e 3,77% dos entrevistados esperam vender presentes entre R$ 250,01 e R$ 500.

Estratégias – Os empresários utilizarão as seguintes estratégias para atrair os clientes: descontos e promoções (33,66%), divulgação, propagandas e publicidade (27,72%), vitrine atrativa (11,88%), variedade de marcas e produtos (10,89%), bom atendimento (5,94%), outros que incluem nenhuma estratégia e caixa para acondicionar o presente (3,96%), brinde (2,97%) e prazo de pagamento (2,97%).

Para 28,13% dos entrevistados o mercado de trabalho aquecido pode ajudar no crescimento das vendas. As liquidações de inverno, segundo 18,75% dos empresários, impulsionarão as vendas. Em seguida estão: mudança de estação / novos produtos (18,75% dos entrevistados), propaganda (12,5%), outros que incluem necessidade de ter o produto em casa, prazo e redução dos juros (12,5%) e bom atendimento (9,38%). (Confira no Gráfico 7)

Queda – A inadimplência, segundo 35,29% dos lojistas pode atrapalhar as vendas. Em seguida estão os seguintes fatores que podem contribuir para um Dia dos Pais menos otimista: crise internacional (13,73%), baixa renda (12,75%), juros altos (10,78%), concorrência (7,84%) e inflação (7,84%). 11,76% dos empresários acham que nada pode atrapalhar as vendas. (Confira no Gráfico 8)

Expectativa – Embora não figure entre as três melhores datas para o comércio varejista, o Dia dos Pais motiva gastos e apresenta-se como uma alternativa para os lojistas. A expectativa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) para 2012 é um crescimento entre 2% a 3,5% em relação ao ano anterior, o que deve gerar vendas em torno de R$ 1,78 bilhão no comércio varejista de Belo Horizonte. Em 2011 o comércio fechou o mês de agosto (Dia dos Pais) com crescimento de 3,06% em relação a 2010.