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Imprensa -

Dia dos Pais: Presentes serão pagos à vista e consumidor vai efetuar compras nas lojas de rua

Sugestão de Pauta

A primeira data comemorativa do segundo semestre do ano, o Dia dos Pais, promete aquecer as vendas do comércio de Belo Horizonte. Segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) com consumidores da capital mineira o dinheiro será a forma de pagamento mais utilizada pela maioria dos consumidores (74,1%).  Já 18,1% dos consumidores vão optar em pagar as compras no cartão de débito e 4,8% à vista no cartão de crédito. “A taxa de desemprego no País ainda está elevada, e as pessoas estão evitando situações que possam gerar o endividamento. Por isso elas estão optando pela compra do presente à vista, dando preferência ao pagamento em dinheiro”, esclarece o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. Apenas 3% dos consumidores afirmaram que irão parcelar as compras no cartão de crédito.

Roupas são os produtos preferidos para presentear

A pesquisa da CDL/BH apontou que as roupas serão o produto mais procurado neste Dia dos Pais para presentear, conforme 77,1% dos entrevistados. “A escolha pelas roupas se deve ao fato da grande variedade de produtos e preços disponíveis para escolha”, afirma o presidente da CDL/BH. Os calçados ficaram em segundo lugar na ordem de preferência para presentear os pais (16,1%). Em seguida aparecem os perfumes/produtos de barbearia (8,8%), acessórios como cintos, carteiras e bonés (4,8%) e relógios (3%), material esportivo (1%) e os que ainda não decidiram pelo presente somam 2,8% do total.

Na capital mineira, mais da metade dos consumidores irá presentear no Dia dos Pais. A pesquisa apontou que 56,4% dos consumidores irão presentear. “O número de consumidores que irá presentear em 2019, comparado com o ano passado, cresceu 8,7%”, explica Souza e Silva. “Impulsionado por esse crescimento, a CDL/BH estima que R$ 1,82 bilhão seja injetado na economia de Belo Horizonte no mês de agosto”, completa. Os consumidores que afirmaram que não irão presentear totalizam 43,6% dos entrevistados. Entre os motivos para não presentear estão: não tem ninguém para presentear (61,9%), falta de dinheiro (18,8%), corte nos gastos (9,7%), o pai mora longe (4,9%), desemprego (4,3%) e está endividado (0,4%).

Tíquete médio esperado

O tíquete médio dos presentes deste ano deve ser de R$ 91,93. De acordo com o tipo do produto escolhido, o valor desembolsado pelo consumidor pode variar. Quem for presentear com perfumes e produtos de barbearia irá desembolsar o maior valor. O tíquete médio para estes itens será de R$ 92,14. A compra de calçados deve girar em torno de R$ 77,34 e a de roupas em R$ 76,71.

De acordo com 77,7% dos consumidores os presentes desse ano terão um valor igual aos do ano passado. Já para 4,9% dos entrevistados os presentes que serão comprados em 2019 terão o mesmo valor em relação aos adquiridos em 2018. Segundo 3,1% dos consumidores os presentes terão um valor menor e os principais motivos para essa queda no tíquete são o endividamento e o desemprego.

Compras serão realizadas em lojas de rua

Segundo 62,3% dos entrevistados, o local escolhido para adquirir o presente para o Dia dos Pais é a loja de rua. O shopping center foi a opção citada por 22,3% dos consumidores como lugar ideal para  a realização das compras, seguido pela internet (15,4%). Os consumidores que optaram pelas compras nas lojas de rua irão adquirir  produtos com tíquete médio de R$ 78,12. Nas compras em shopping, o tíquete médio aumenta um pouco, chegando a R$ 109,04. Mas o maior valor fica por conta das compras realizadas pela internet: R$ 114,93.

Maioria dos consumidores (60,5%) irá comemorar o Dia dos Pais

Segundo 60,5% dos consumidores, a comemoração do Dia dos Pais não ficará restrita apenas ao presente. O almoço em casa foi a opção citada por 57,8% dos entrevistados para celebrar a data, seguida do almoço em restaurante (2,7%). Para quem vai comemorar a data com almoço em casa ou em restaurante, o tíquete médio deve girar em torno de R$ 43,27 com maior concentração na faixa até R$ 50 (37,8%). Já 39,5% dos entrevistados disseram que não irão comemorar a data.

Oito em cada dez consumidores comparam preços antes das compras

Para 82,6% dos consumidores entrevistados é um hábito frequente pesquisar o valor dos presentes em diferentes lojas, antes de efetuarem as compras. Os que fazem este tipo de levantamento sempre totalizam 51,2%. Já 26,3% quase sempre pesquisam os preços e 5,1% às vezes fazem uma pesquisa de preços. Os consumidores que raramente pesquisam preços somam 9,7% do total de entrevistados. E aqueles que nunca pesquisam totalizam 7,7%

Preço é decisivo no momento da compra

Para 74,2% dos consumidores, o preço dos produtos é o que mais os atrai na hora das compras. O segundo ponto que chama a atenção dos entrevistados é o bom atendimento (48,8%). Os demais atrativos citados foram: agilidade no atendimento (30,2%), promoções e sorteios (9,7%), educação e cortesia dos funcionários (7,7%), qualidade do produto (4,9%) e ambiente agradável (1%).

Já o principal fator que pode dificultar as compras, segundo a maioria dos entrevistados (61,8%) é o alto preço dos produtos. As demais dificuldades apresentadas foram: atendimento ruim (36,7%); qualidade dos produtos (5,8%), lojas muito cheias (4,8%), pouca variedade de produtos (3,8%), pouca flexibilidade na negociação (3%) e juros altos (2,8%).