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Educação Financeira

Sugestão de Pauta

De acordo com a pesquisa “Educação Financeira” realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), a maioria dos consumidores da capital (54,3%) que possui financiamentos é do sexo masculino. Desses entrevistados, 35,3% têm financiamento de automóveis e 19,0% estão financiando a casa própria. Entre as mulheres, 39,6% possuem financiamentos, sendo a maior parte de veículos (28,8%) e 10,8% de residência. Segundo a economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos, as despesas de maior valor agregado de uma família costumam ser responsabilidade dos homens. “E um dos principais motivos para esses consumidores liderarem os financiamentos é que a média salarial deles é maior”, explica.

A economista da CDL/BH ressalta que embora sejam dívidas de longo prazo, os financiamentos de imóveis podem ser considerados saudáveis. “O que o consumidor não pode é comprometer mais de 30% da renda familiar com esses financiamentos, pois dificilmente ele conseguirá equilibrar suas contas e evitar a inadimplência”, explica. A pesquisa foi realizada com 200 consumidores da capital mineira no período de 2 a 9 de maio.
(Gráfico 1 – Produtos Bancários)
 

Previdência privada – Os consumidores do sexo masculino também são responsáveis pela maioria (40,0%) dos investimentos em previdência privada. Entre as mulheres esse índice é de 32,7%. Segundo Ana Paula, apesar da diferença nos índices, é possível perceber o crescimento das mulheres pela busca em investimentos em previdência privada. “As mulheres também estão preocupadas em fazer uma reserva financeira para a aposentadoria”, disse. 
(Gráfico 2)
 

Seguros – Perguntados se possuem seguros, 74,1% dos consumidores do sexo masculino afirmaram que têm. Entre as mulheres, esse índice é de 71,1%. E o seguro mais utilizado pelos homens é o de automóvel (28,2%) seguido pelo de vida (27,1%) e pelo residencial (18,8%). Segundo a economista da CDL/BH, o resultado é reflexo do melhor planejamento financeiro dos homens. “Os belo-horizontinos estão conseguindo avaliar mais suas finanças. Com isso, esses consumidores conseguem equilibrar seu orçamento familiar, direcionando parte da renda para a contratação desses seguros”, explica.
(Gráfico 3)
 

Mulheres – Enquanto os homens lideram a maior parte dos financiamentos e seguros, as mulheres são responsáveis pela maioria dos empréstimos (8,7%). Dessas entrevistadas, 5,8% recorrem ao empréstimo em bancos ou financeiras e 2,9% utilizam recursos de terceiros. Entre os homens esse índice é de 8,2%, assim dividido: 4,7% empréstimos em bancos ou financeiras e 3,5% empréstimo com terceiros.

Para Ana Paula, tais dados revelam que boa parte das mulheres da capital ainda age por impulso na hora das compras. “Sem planejar se o gasto cabe no orçamento, essas consumidoras acabam entrando numa situação onde a renda não consegue suprir todas as despesas”, explica. “E para conseguir honrar parte dessas dívidas, muitas belo-horizontinas acabam recorrendo aos empréstimos”, completa. A procura por crédito consignado também é maior entre as mulheres (4,8%) que entre os homens (2,4%). 
(Gráfico 4)
 

Financiamento X Seguro – Na análise por classe social, um dado que se destaca é que nenhum entrevistado da classe E possui seguro de automóvel, embora 17,6% deles possuam financiamentos de veículos. A economista da CDL/BH explica que o orçamento desses consumidores está sendo pressionado pelo aumento do custo de vida.  “Devido à inflação elevada, a renda das famílias está cada vez menor. E quem tem a renda comprometida com as parcelas de financiamento acaba ficando sem condições de contratar esse tipo de seguro”, afirma.
(Gráfico 5)
 

E segundo a pesquisa da CDL/BH são os consumidores da classe A/B que possuem a maioria dos seguros, sendo que 62,5% dos entrevistados têm seguro de vida, 60,7% seguro de automóvel e 44,6% seguro residencial. 
(Gráfico 6)
 

Já os empréstimos são mais utilizados pelos consumidores da classe C/D, segundo 10,6% dos entrevistados. Destes, 6,2% possuem empréstimos em bancos/financeiras e 4,4% com terceiros. “Como a renda desses consumidores está cada vez menor devido ao encarecimento do custo de vida, muitas pessoas se vem obrigadas a recorrer aos empréstimos para conseguir pagar as contas da casa”, disse a economista da CDL/BH.
(Gráfico 7) 
 

Faixa etária – A pesquisa da CDL/BH aponta também que os idosos são os consumidores que mais possuem seguro de vida (60,0%), seguro residencial (30,0%), empréstimo em banco/financeira (20,0%) e crédito consignado (10,0%).

Já a maior parte dos consumidores adultos (45,5%), com idade de 35 a 64 anos, prefere investir em previdência privada (45,5%), financiamento de automóvel (35,6%), seguro de automóvel (33,7%) e financiamento de casa própria (21,2%).

Os jovens adultos sãos os consumidores que mais recorrem ao empréstimo com terceiros (7,7%). Em seguida aparecem nesse item os entrevistados jovens (2,7%) e os adultos (2,0%).
(Gráfico 8)