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Imprensa -

Empresários acreditam que vendas para o Dia das Crianças não devem crescer em relação ao ano passado

Sugestão de Pauta

A crise econômica que para muitos já está extrema é o principal motivo para que 36,8% dos empresários da capital mineira acreditem que as vendas para o Dia das Crianças não devem apresentar aumento em relação ao ano passado. A pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) que ouviu 97 empresários entre os dias 25 de agosto e 16 de setembro apontou também que 34,7% dos entrevistados esperam vendas melhores para esse ano. Desmotivados pela queda significativa do volume de vendas ao longo do ano, 28,5% dos entrevistados acreditam em desempenho menor.

(Imagem 1)

Perguntados sobre o que pode ajudar nas vendas, 28,4% dos lojistas responderam que é o aumento na renda real dos trabalhadores. Para 9,5% a divulgação da loja ou do shopping onde estão instalados ajudaria a incrementar as vendas. O crédito facilitado para a pessoa física (6,3%), liquidação (4,2%) e o fim da crise econômica (4,2%) são outros fatores, que segundo os empresários, podem ajudar o desempenho do setor neste Dia das Crianças.

Com relação ao que pode prejudicar as vendas, 45,3% acreditam que o motivo é a crise econômica e política, 31,6% acham que é a inflação alta, 12,6% o desemprego e 3,2% o aumento da inadimplência.

(Imagem 2)

Segundo a pesquisa, neste ano a expectativa do tíquete médio de compras está em torno de R$ 120,18. Em 2014 o valor foi de R$ 108,74. Para Bruno Falci, presidente da CDL/BH, esse aumento pode ser explicado pelo impacto da inflação nos produtos mais procurados para presentear no Dia das Crianças. “Com a inflação em patamares mais elevados, as famílias estão sendo pressionadas a gastarem mais para consumir o mesmo, ou até menos, em relação ao ano passado”, ressalta.

(Imagem 3)

Presentes – Para 67% dos empresários, as roupas serão o presente mais procurado pelos consumidores. Os brinquedos vêm em segundo lugar, com 19% de preferência. Em seguida estão os calçados (9,0%), kits infantis (1,0%), bombons/doces (1,0%) e enxovais (1,0%).

(Imagem 4)

Pagamento – A maioria dos entrevistados (49,5%) aposta nas vendas com cartão de crédito, com parcelamento em até quatro vezes, como principal forma de pagamento. Na opinião de 29,5% a opção será o dinheiro e 7,4% acreditam que as compras serão pagas no cartão de débito. O pagamento em uma parcela no cartão de crédito é a aposta de 1,1% dos lojistas, mesmo índice para o boleto bancário.

(Imagem 5)

Para atrair os clientes 37,9% dos empresários irão decorar as lojas com balões e brinquedos. As outras estratégias que serão utilizadas são: atendimento qualificado (24,2%), preço/valor dos produtos e liquidação (14,7%) e propaganda/publicidade (6,3%). Os que ainda não sabem qual estratégia utilizar totalizam 11,6% dos entrevistados.

(Imagem 6)

Estoque – O volume de encomendas para o Dia das Crianças em 2015 foi o mesmo do ano passado, segundo 35,8% dos lojistas. Os que aumentaram o estoque totalizam 29,5% dos empresários. E para 8,4% dos lojistas a estratégia foi diminuir o volume das encomendas.

(Imagem 7)

Crescimento – Mesmo comercializando produtos que já são lançamentos e prévias das tendências para o Natal, as vendas para o Dia das Crianças em Belo Horizonte devem ter um leve crescimento. Para este ano a expectativa da CDL/BH é de aumento de 0,37% nas vendas em relação a 2014, o que deve injetar R$ 2,25 bilhões na economia da capital mineira. No último ano a data fechou com crescimento de 1,32% em relação a 2013, totalizando R$ 2,24 bilhões em vendas no mês de outubro.

Para o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, as vendas para a data estão seguindo a tendência de desaceleração do movimento do comércio em 2015. “O mercado de trabalho desaquecido e a maior cautela do consumidor em relação ao crédito influenciam as decisões de compra neste ano”, disse. “Mas a data tem forte apelo emocional e os consumidores, em grande parte os pais, não deixarão de presentear, mesmo que seja com produtos de menor valor”, finaliza.