Imprensa - 27 de julho de 2015 Empresários apostam no Dia dos Pais para alavancar vendas, aponta pesquisa da CDL/BH Sugestão de Pauta Apesar da piora dos indicadores econômicos, a maioria dos lojistas da capital mineira (56,83%) espera aumento nas vendas do Dia dos Pais deste ano, na comparação com a mesma data em 2014. Isto é o que aponta o levantamento realizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) com 139 empresários da capital, no período de 25 de junho a 17 de julho. Os empresários que esperam vendas piores totalizam 31,65% dos entrevistados, e para 10,79% a expectativa é de desempenho igual ao ano passado. “Apesar da menor relevância em relação às demais datas, o Dia dos Pais é uma oportunidade para os lojistas incrementarem suas vendas, sobretudo, no atual cenário econômico”, explica Marco Antônio Gaspar, vice-presidente da CDL/BH. (Imagem 1) A expectativa dos entrevistados é que o tíquete médio de compras fique em torno de R$ 101,05, apontou a pesquisa da CDL/BH. No ano anterior, o valor do presente foi de R$ 81,56. Para o vice-presidente da CDL/BH, a elevação justifica-se pelo aumento no nível dos preços. (Imagem 2) Forma de pagamento – O cartão deve ser a forma de pagamento mais utilizada neste Dia dos Pais, segundo 81,3% dos entrevistados. Para a maior parte deles (73,38%), as compras serão parceladas no cartão de crédito, em até seis vezes. As demais formas de pagamento no cartão são: parcelado no cartão da loja, em até três vezes (2,88%); cartão de débito (2,16%); à vista no cartão de crédito (2,16%) e à vista no cartão da própria loja (0,72%). Para 12,95% dos entrevistados, as compras serão pagas em dinheiro. (Imagem 3) O presente – Roupas, pijamas e ternos devem ser os itens mais procurados pelos consumidores, segundo 41,01% dos empresários. Os demais presentes serão: calçados (20,14%), outros (9,35%); artigos diversos como cartões, caneca, garrafa térmica, chocolates (7,19%); relógios (5,76%); perfumes e cosméticos (4,32%); carteira, cinto, meia, cueca e gravata (3,6%); material esportivo e camisa de time (3,6%). Os entrevistados que não responderam totalizam 5,03%. (Imagem 4) Para o vice-presidente da CDL/BH, o atual cenário de instabilidade econômica explica o alto índice de entrevistados (35,98%) que não souberam responder o volume de estoque para a data, em comparação com 2014. As encomendas serão maiores, segundo 34,53% dos empresários. Para 19,42%, o volume será igual, e para 10,07% o estoque será menor neste Dia dos Pais. (Imagem 5) A maioria dos lojistas (30,22%) acredita que a mudança de estação e a chegada de novos produtos devem aquecer as vendas neste Dia dos Pais. Para 20,14%, o que deve ajudar o comércio são as liquidações de inverno. Os demais fatores são: aumento da renda real dos trabalhadores (17,99%); outros (15,11%); redução dos juros e inflação / fim da crise econômica (5,76%); crédito facilitado para pessoa física (5,04%). E 5,74% dos entrevistados não souberam responder. Inflação elevada é o fator que mais deve prejudicar as vendas, segundo 38,85% dos lojistas. Em seguida aparecem: o desemprego (24,46%); crise econômica / política (18,71%); outros (5,04%); juros altos (4,32%); mídia negativa (2,16). Os que não souberam responder totalizam 6,46% dos entrevistados. (Imagem 6) Ofertas e promoções são as apostas da maior parte dos empresários da capital (33,09%), para intensificar as vendas do Dia dos Pais. A decoração (23,02%) e o atendimento qualificado (15,11%) vêm logo em seguida como opções de estratégias. Outros 5,04% investirão em propaganda e publicidade e 2,16% em campanhas. Os lojistas que ainda não decidiram qual estratégia utilizar totalizam 12,95% dos entrevistados, e 2,88% não utilizarão nenhuma estratégia. (Imagem 7) Desempenho das vendas no mês de agosto Mês de agosto Dia dos Pais Variação em relação ao ano anterior (%) Valor de vendas do comércio de Belo Horizonte (aproximada) (em R$ de julho de 2015) 2003 – 3,4 1,04 bilhão 2004 + 14,3 1,19 bilhão 2005 + 8,1 1,29 bilhão 2006 + 6,1 1,37 bilhão 2007 + 8,1 1,48 bilhão 2008 + 6,3 1,57 bilhão 2009 + 1,6 1,59 bilhão 2010 + 4,9 1,67 bilhão 2011 + 3,06 1,72 bilhão 2012 + 3,24 1,78 bilhão 2013 + 1,87 1,81 bilhão 2014 + 0,81 1,82 bilhão 2015 (P) – 1,02 1,801 bilhão (P) = Previsão