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Índice de confiança do empresário avançou 5,4 pontos no primeiro trimestre de 2018 e é o maior já registrado desde 2015

Sugestão de Pauta

A contínua melhora das principais variáveis macroeconômicas do Brasil impulsionou o crescimento da confiança dos empresários de Belo Horizonte. O Indicador de Confiança do Empresário (ICE) mensurado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) registrou 60,9 pontos no 1º trimestre de 2018 (Jan/Fev/Mar). Essa é a terceira alta consecutiva, e é a maior pontuação da série histórica – iniciada em outubro de 2015. O resultado demonstra que os empresários estão mais confiantes com o Brasil e com seu próprio negócio. Em comparação ao resultado do 4º tri/17 (Out/Nov/Dez), houve aumento de 5,4 pontos.

O vice-presidente da CDL/BH, Marco Antônio Gaspar, considera que o crescimento do otimismo é resultado da recuperação da atividade econômica atrelada a outros pontos. “A inflação baixa, o expressivo recuo das taxas de juros, que está em seu menor nível, a redução do desemprego e da inadimplência criaram um ambiente favorável para as empresas. Estes fatores sustentam as perspectivas de maior crescimento econômico em 2018 e mantêm os indicadores de confiança em alta”, explica. Outro fator que contribuiu para esse resultado positivo é o aumento das vendas. Para o presidente da CDL/BH, a retomada do comércio, baseada no consumo das famílias tem sido determinante. “O processo de recuperação, mesmo que lento, do emprego e da renda tende a elevar as vendas do varejo e a impulsionar ainda mais a confiança dos empresários”, acrescenta.

A análise por porte das empresas indicou que todos os empresários estão mais confiantes para investir e voltar a crescer. Os pequenos negócios (de 10 a 49 empregados) são os mais esperançosos com o futuro da economia interna do país, com o indicador atingindo 59,3 pontos no 1° trimestre de 2018. Em seguida, aparecem as empresas de médio porte (de 50 a 99 empregados) com 56,5 pontos e as micro (até nove empregados) com 53,2 pontos.

Empresários estão otimistas com a economia

A expectativa geral dos empresários sobre o cenário econômico e as finanças da empresa para os próximos seis meses registrou 77,3 pontos no 1º trimestre de 2018 (Jan/Fev/Mar). Este resultado ficou quatro pontos percentuais acima do índice de 73,3 pontos do 4º trimestre de 2017 (Out/Nov/Dez). De acordo com Gaspar, a melhora do ambiente econômico e político do Brasil possibilitou que a expectativa crescesse.  “Mesmo que em um ritmo ainda moderado, a recuperação da economia já se consolidou. E, esse resultado mostra que os empresários da capital estão mais confiantes com a economia do País e com a possibilidade de uma melhora em sua situação financeira. A expectativa é de avanço nos próximos meses”, afirma.

A expectativa dos empresários, quanto às finanças de seu próprio negócio para os próximos seis, meses também registrou melhora, passando de 74,7 pontos no 4º tri/2017 para 76,3 pontos no 1º tri/2018. Já o indicador da perspectiva dos empresários, em relação ao cenário econômico brasileiro para os próximos seis meses, subiu de 72,0 pontos no 4º tri/2017 para 78,3 pontos no 1° tri/2018.

Percepção dos últimos seis meses também melhora

A percepção dos empresários quanto à economia brasileira, nos últimos seis meses, avançou. O indicador cresceu 7,2 pontos, passando de 31,8 pontos no 4º tri/2017 para 39 pontos no 1º tri/2018.  Essa melhora é devido à possibilidade de continuidade da recuperação em 2018, com destaque para elevação da produção industrial, consumo e redução do desemprego.

Em relação às finanças de seu negócio nos últimos seis meses, o indicador chegou aos 47,4 pontos. Quanto ao cenário econômico do País, houve crescimento de seis pontos, atingindo 30,5 pontos.

Metodologia – O Indicador de Confiança do Empresário realizado pela CDL/BH é formado por quatro indicadores individuais, sendo eles: condições atuais da economia brasileira, condições atuais do próprio negócio do empresário, expectativa para a economia brasileira e expectativa para o próprio negócio do empresário. A média desses indicadores é utilizada para o cálculo do indicador de confiança dos empresários.

Quando um desses indicadores fica abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos empresários. A escala do indicador varia de zero a cem. Zero indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais da economia e dos negócios “pioraram muito”, e cem indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais “melhoraram muito”.

 

Metodologia – O Indicador de Confiança do Empresário realizado pela CDL/BH é formado por quatro indicadores individuais, sendo eles: condições atuais da economia brasileira, condições atuais do próprio negócio do empresário, expectativa para a economia brasileira e expectativa para o próprio negócio do empresário. A média desses indicadores é utilizada para o cálculo do indicador de confiança dos empresários.

Quando um desses indicadores fica abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos empresários. A escala do indicador varia de zero a cem. Zero indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais da economia e dos negócios “pioraram muito”, e cem indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais “melhoraram muito”.