Imprensa - 26 de fevereiro de 2014 Lojistas cobram do poder público mais segurança durante a Copa do Mundo Sugestão de Pauta Preocupados com os riscos à sociedade e ao patrimônio privado em função de atos violentos durante possíveis manifestações no período da Copa do Mundo, a diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) se reuniu na última semana com o setor estratégico da Polícia Militar que apresentou o plano de ação para o Mundial. De acordo com o gestor estratégico da Copa da Polícia Militar, Coronel Antônio Bettoni, um grande trabalho de bastidores vem sendo realizado para planejar ações que minimizam os riscos. “Aprendemos muito com os erros cometidos durante a Copa das Confederações”, disse. “Fizemos uma análise de risco mais apurada e estamos mais bem preparados. Não podemos garantir que tudo dará certo, mas a nossa preocupação é grande”, completou. O presidente da CDL/BH, Bruno Falci, afirmou que os lojistas apoiam a Polícia Militar, mas que não deixarão de cobrar soluções caso seja necessário. “Não podemos ficar esquecidos pelo pode público, que é o responsável por prover a segurança à população, aos nossos funcionários e aos nossos estabelecimentos”, disse. Prejuízos – Durante a Copa das Confederações, 17 lojistas instalados na Avenida Antônio Carlos sofreram danos de acordo com pesquisa da CDL/BH. A maior parte deles (38,89%) foi atingida duas vezes; 27,78% foram atingidos uma vez, 22,22% três vezes e 5,56% foram atingidos três vezes. Os danos foram: depredação da fachada (45,71% dos estabelecimentos), saque (20%), depredação interna (20%), incêndio (8,57%) e todos os itens anteriores (5,71%). O valor do prejuízo foi de até R$ 10 mil para 17,65% dos lojistas. Para outros 17,65% dos lojistas o prejuízo ficou entre R$ 10 mil e R$ 40 mil, seguidos de: de R$ 70 mil a R$ 100 mil (11,76%), de R$ 100 mil a R$ 400 mil (11,76%), de R$ 400 mil a R$ 700 mil (11,76%), acima de R$ 1 milhão (11,76%), ainda estão levantando o valor (11,76%) e de R$ 40 mil a R$ 70 mil (5,88%).