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Imprensa -

Mercado de trabalho sustenta as vendas do comércio varejista de BH

Sugestão de Pauta
Varejo da capital mineira registrou crescimento de 3,1% nas vendas no acumulado do ano. Apesar da pressão inflacionária, as baixas taxas de desemprego somadas à expansão da renda dos trabalhadores mantiveram o consumo em alta

 

Belo Horizonte, 13 de novembro de 2013 – O comércio varejista da capital mineira apresentou crescimento nas vendas do ano. Isto é o que apontou o Termômetro de vendas da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) do mês de setembro. As baixas taxas de desemprego somadas à expansão da renda dos trabalhadores contribuíram para que o varejo belo-horizontino apresentasse no acumulado do ano (Jan-Set), aumento nas vendas de 3,1%, na comparação com o mesmo período de 2012. 

 

Os setores que apresentaram aumento nesta base de comparação foram: papelaria e livrarias (6,69%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (5,97%); tecidos, vestuário, armarinho e calçados (5,53%); artigos diversos que incluem acessórios em couro, brinquedos, óticas, caça, pesca e cutelaria, material esportivo, material fotográfico, computadores e periféricos e artefatos de borracha (5,48%); ferragens, material elétrico e de construção (4,82%); produtos farmacêuticos (3%) e supermercados e produtos alimentícios (2,67%).

 

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (Set.13/Set.12), o crescimento foi de 0,78%. “Ainda que a recente pressão inflacionária esteja contribuindo para um crescimento mais moderado do consumo, a expansão do crédito e o aumento do rendimento dos trabalhadores foram determinantes para a manutenção do resultado positivo das vendas”, explicou a economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos.

 

Papelarias e livrarias foi o segmento que apresentou o melhor desempenho neste período, com crescimento de 5,03%. Em seguida estão: tecidos, vestuário, armarinho e calçados (4,1%); ferragens, material elétrico e de construção (2,24%); produtos farmacêuticos (1,73%); supermercados e produtos alimentícios (1,55%); artigos diversos (0,61%) e máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (0,5%).

 

Comparando setembro com o mês imediatamente anterior (Set.13/Ago.13), houve uma queda de 1,52% nas vendas. A economista da CDL/BH atribuiu o resultado ao aumento do nível dos preços. “A inflação tem influenciado muitas famílias a reduzirem seu nível de consumo”, afirmou. “Além disso, setembro é uma base de comparação fraca, pois não possui datas comemorativas, diferente do mês de agosto que recebe um incremento nas vendas referente ao Dia dos Pais”, completou Ana Paula.

 

Nesta base de comparação, os segmentos que apresentaram crescimento foram: artigos diversos (4,34%) e tecidos, vestuário, armarinho e calçados (2,41%).