Em que posso ajudar?

WhatsApp
Imprensa -

Natal 2014

Sugestão de Pauta

Embora receosos quanto à inflação e ao endividamento dos consumidores, varejistas acreditam que o 13º salário alavancará as vendas do final de ano.

A maioria dos lojistas da capital mineira (35,86%) espera vendas melhores no Natal deste ano em relação a 2013. Apesar disso, 34,3% estão pessimistas quanto à data e aguardam um desempenho pior, enquanto a expectativa de 29,84% é de resultado semelhante ao do ano anterior. Os dados são da pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) realizada no período de 3 a 12 de novembro com 200 empresários.
 
(GRÁFICO 1)
 
O levantamento da CDL/BH também apontou que 65,16% dos entrevistados acreditam que o tíquete médio de Natal não ultrapassará os R$ 100. Em 2013, a expectativa de 76,66% dos varejistas era de um tíquete médio de até R$ 150. Segundo os entrevistados, as demais faixas de valor dos presentes são: de R$ 100,01 a R$ 150 (12,5% dos entrevistados); de R$ 150,01 a R$ 200 (11,67%); de R$ 200,01 a R$ 300 (4,5%); de R$ 300,01 a R$ 400 (4,17%) e acima de R$ 400 (2%).
 
(GRÁFICO 2)
 
A forma de pagamento mais utilizada pelos consumidores será o parcelado no cartão de crédito, segundo 69,43% dos lojistas. Em seguida estão: cartão de crédito (13,38%); parcelado no carnê / crediário (7,64%); cartão de débito (5,1%); dinheiro (3,82%) e parcelado no cheque (0,64%).
 
(GRÁFICO 3)
 
Estímulo – O fator que mais estimulará as vendas neste fim de ano é o pagamento do 13º salário, de acordo com 53,21% dos varejistas. Segundo a CDL/BH, o recurso deve injetar na economia de Belo Horizonte R$ 2,56 bilhões. Os demais itens que devem colaborar com as vendas são: aumento da renda real dos trabalhadores (13,46%); mercado de trabalho aquecido (8,33%); promoções e descontos (4,49%); qualificação de mão de obra (3,85%); outros como campanhas, apelo emocional da data, fornecedor abaixar o preço e recuperação de crédito dos consumidores (3,85%); não sabe (1,92%) e mídia / propaganda (1,28%). Para 9,62% dos entrevistados, nada auxiliará no crescimento das vendas neste Natal.
 
(GRÁFICO 4)
 
Em contraponto, a inflação (segundo 29,94% dos entrevistados) e o endividamento dos consumidores (19,76%) aparecem na pesquisa da CDL/BH como os principais fatores que podem prejudicar as vendas neste Natal.  Em seguida estão: inadimplência (10,78%); concorrência com produtos importados através de shoppings populares e sacoleiras (10,78%); desemprego (8,98%); impostos elevados (6,59%); taxa de juros alta (5,39%); escassez de crédito (4,19%); outros como insegurança dos clientes em consumir, proximidade com shoppings, retirada de linhas de ônibus e falta de segurança (2,99%) e desqualificação da mão de obra (0,6%). 
 
(GRÁFICO 5)
 
Produtos – Roupas vão continuar liderando a intenção de compra dos consumidores, na visão de 53,01% dos entrevistados. A seguir estão: calçados / acessórios (19,28%); joias / bijuterias (4,82%); brinquedos (4,82%); cama, mesa e banho (4,22%); artigos de decoração / casa (4,22%); perfumes / cosméticos (3,01%); Papelaria e Livraria (1,81%); eletrodomésticos (1,2%); eletroeletrônicos (1,2%); alimentos e bebidas (1,2%); instrumentos musicais (0,6%) e celular (0,6%).
 
(GRÁFICO 6)
 
O atendimento qualificado será a estratégia adotada por 18,72% dos empresários para estimular as vendas neste fim de ano. As demais estratégias são: ofertas / promoções (16,84%); propaganda / publicidade (10,7%); preço / valor dos produtos (10,7%); facilidades de pagamento (9,36%); ambiente agradável / decoração (9,09%); qualidade / mix de produtos (6,68%); ofertas de serviços diferenciados (4,28%); acesso / estacionamento (3,48%); sorteio de produtos / brindes (2,94%); segurança (2,94%); outros como nenhuma, ainda não decidiu, não soube responder (2,41%) e grife / marca (1,87%).
 
(GRÁFICO 7)
 
Expectativa para 2015 – A pesquisa da CDL/BH também apontou que os comerciantes da capital mineira estão otimistas quanto ao crescimento das vendas no próximo ano. A expectativa da maioria dos entrevistados (43,67%) para 2015 é positiva, para 28,48% é negativa e para 27,85% é neutra. 
 
(GRÁFICO 8)
 
Para 28,66% dos entrevistados, os fatores que devem afetar negativamente o comércio varejista em 2015 são a inflação e as mudanças no governo. Em seguida estão: endividamento das famílias (13,72%); desemprego (9,15%); juros altos (8,54%); inadimplência (8,23%); falta de mão de obra qualificada (7,01%); concorrência de mercado (7,01%); alta carga tributária (5,49%); falta de regulamentação dos cartões de crédito (2,13%); burocracia excessiva (1,83%); custo da mão de obra (1,83%); crédito / capital de giro limitado (1,52%); dólar alto (1,22%); nada (1,22%); ser um pequeno empresário (0,91%); legislação trabalhista (0,91%) e outros como aluguéis altos e falta de segurança (0,61%).
 
(GRÁFICO 9)
 
Investimentos – A maioria dos lojistas (74,35%) fará investimentos em seus estabelecimentos no próximo ano.  As áreas de investimentos são: divulgação / marketing (18,7%); processo de vendas (10,87%); ampliação / melhoria das instalações (10%); treinamento de mão de obra (9,57%); contratação de mão de obra (6,52%); formação e ampliação de estoques (5,22%); desenvolvimento de produtos / processos (3,91%); formação de capital de giro (3,48%); investimento no varejo eletrônico (3,04%); aquisição de máquinas e equipamentos (1,74%) e financiamento de produção (1,3%). Dos entrevistados, 21,3% não pretendem investir em 2015 e 4,35% não sabem.
 
(GRÁFICO 10)
 
 
 
 
Assessoria de Imprensa da CDL/BH
Cristina Reis | Débora de Oliveira  | Ana Thereza Magnani
(31) 3249-1632 / (31) 8751-1473
assessoriadeimprensa@cdlbh.com.br 
facebook.com/assessoriadeimprensacdlbh