Imprensa - 12 de janeiro de 2017 Opinião do presidente da CDL/BH sobre a queda da taxa Selic Sugestão de Pauta Apesar de altíssimos, os juros começam a apresentar uma ligeira queda. Ainda não é o ideal, mas já é um respiro que estamos tendo com a terceira queda consecutiva. A medida é uma força para alavancar e incentivar os investimentos produtivos responsáveis pela geração de emprego e renda. Juntamente com outros índices econômicos, são os juros elevados que impedem o Brasil de sair da recessão econômica. Para os setores de comércio e serviços, a queda na taxa de juros é um fator primordial para fomentar o crédito, o consumo e alavancar as vendas. Como consequência da inflação alta e da taxa de juros em patamares elevados, o comércio vem sofrendo queda nas vendas ao longo de 2015 e 2016. De acordo com levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) as vendas do comércio varejista da capital apresentaram queda de 1,47% no acumulado até novembro de 2016 (Jan.16-Nov.16/Jan.15-Nov.15). Ressaltamos que a queda na taxa de juros deve vir acompanhada de um controle da inflação. Afinal ela tem um efeito tão prejudicial quanto os juros elevados, pois corrói o poder de compra do consumidor e eleva seu custo de vida. O movimento lojista espera também que o governo federal adote uma politica de responsabilidade fiscal e implante medidas que possam estimular a atividade produtiva, para que a economia brasileira retorne ao caminho do desenvolvimento. Com juros e inflação em alta, o desempenho do varejo da capital mineira deve fechar o ano de 2016 com queda de 2,97%, de acordo com previsão realizada pela CDL/BH. Devido ao cenário econômico-politico ainda incerto, a CDL/BH não concluiu a previsão da expectativa do desempenho dos setores de comércio e serviços para o ano de 2017. Porém, é certo que o anseio do movimento varejista é que este ano seja melhor para o segmento, com taxas de juros menores e inflação controlada, pois assim os lojistas terão oportunidade de alavancar suas vendas.