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Para evitar prejuízos ao comércio, CDL/BH solicita ao Sindicato dos Rodoviários e ao Ministério Público do Trabalho escala mínima de funcionamento dos ônibus

Sugestão de Pauta

Greve da categoria está prevista para esta segunda-feira,16, e inclui as linhas do Move, além das comuns 

Diante da promessa de greve dos motoristas de ônibus da capital mineira, anunciada hoje, 13, pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Belo Horizonte e Região (STTRBH), e com previsão de início na próxima segunda-feira, 16, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) solicitou, por meio de ofício ao sindicato da categoria (STTRBH) e ao Ministério Público do Trabalho que seja respeitada a escala mínima de funcionamento do serviço de transporte coletivo. 

“Os ônibus são o principal meio de locomoção dos trabalhadores e consumidores. Ainda que os prejuízos reais da paralisação só possam ser mensurados a partir de seu início, estimamos impacto na circulação de mais de um milhão de pessoas da capital e região metropolitana. Essa paralisação, certamente, pode acarretar prejuízos ao comércio”, afirma o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. 

O dirigente lembra ainda que este é o segundo indicativo de greve em menos de mês, sendo o primeiro no dia 26 de dezembro de 2022, mas não foi realizada em função de uma determinação do Tribunal de Justiça que, à época, ordenou uma reunião de conciliação entre o STTRBH e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH). 

“Sabemos o quanto o direito à greve é legítimo. Todos os trabalhadores têm o direito de reivindicar melhores condições salariais e de trabalho. Contudo, os passageiros e a principal atividade econômica da cidade não podem ser prejudicados por ações de terceiros”, finaliza Marcelo de Souza e Silva.

Foto: Adão de Souza/PBH