Imprensa - 15 de julho de 2013 Prejuízo individual de lojistas da Avenida Antônio Carlos chega a R$ 40 mil. Sugestão de Pauta Belo Horizonte, 15 de julho de 2013 – Pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/BH) com 36 lojistas da Avenida Antônio Carlos apontou que 17 deles sofreram danos decorrentes das manifestações sociais ocorridas no mês de junho. A maior parte deles (38,89%) foi atingida mais de uma vez; 27,78% foram atingidos uma vez; 22,22% três vezes e 5,56% foram atingidos três vezes, todas em dias de jogos. Os danos foram: depredação da fachada (45,71% dos estabelecimentos), saque (20%), depredação interna (20%), incêndio (8,57%) e todos os itens anteriores (5,71%). Prejuízos O valor do prejuízo foi de até R$ 10 mil para 17,65% dos lojistas. Para outros 17,65% dos lojistas o prejuízo ficou entre R$ 10 mil e R$ 40 mil, seguidos de: de R$ 70 mil a R$ 100 mil (11,76%), de R$ 100 mil a R$ 400 mil (11,76%), de R$ 400 mil a R$ 700 mil (11,76%), acima de R$ 1 milhão (11,76%), ainda estão levantando o valor (11,76%) e de R$ 40 mil a R$ 70 mil (5,88%). Para cobrir o prejuízo, 62,5% dos lojistas utilizarão capital próprio; 18,75% ainda não pensaram como vão reaver este valor; 12,5% recorrerão a empréstimos bancários e 6,25% à sociedade. Medidas 94,12% dos entrevistados adotaram medidas para evitar o vandalismo. Entre elas estão: colocação de tapume, contratação de segurança/vigias, retirada de materiais e produtos de dentro do estabelecimento, porta de aço, fecharam a loja mais cedo e grade. Mesmo assim as medidas não foram eficientes para 52,94% dos lojistas. A maioria dos lojistas atingidos (94,44%) conseguirá reabrir o estabelecimento e 91,18% não pretendem mudar de região. A situação dos funcionários está normal em 86,67% dos estabelecimentos. Para 6,67%, a solução foi a demissão de alguns funcionários e outros 6,67% optaram por aproveitar os empregados em outra filial. Apoio Logo após as lojas serem atingidas, a CDL/BH entrou com pedido de isenção e/ou prorrogação de taxas e impostos como ISS e ICMS junto aos governos municipal e estadual. Além disso a entidade colocou à disposição dos lojistas assessoria jurídica e institucional. Atendendo a solicitação da CDL/BH o governador Antonio Anastasia prorrogou o pagamento do ICMS devido pelos estabelecimentos que sofreram danos. Estabelecimentos atingidos Dunas Piscinas, Placas Toleto, Esmig Escadas, Supermercado das Portas e Janelas, Telha Norte, Posto Flamingo, Posto Trópico, Banco Bradesco, Kia AutoMark, Mila, Forlan, Nissan, Toyota, Honda Minas Moto, Peugeot Vernon, Plaza Antônio Carlos e Brasvel.