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Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil

Sugestão de Pauta

O índice positivo de crescimento (0,4%) do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2018, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mantém o ânimo dos setores de comércio e serviços com a economia, mesmo que o percentual de aumento ainda seja baixo.

O resultado do primeiro trimestre do ano mostra que o processo de recuperação ainda é lento, mas já indica um cenário melhor para os setores de comércio e serviços nos próximos meses. Com relação ao último trimestre de 2017, a alta do PIB é decorrente do crescimento dos setores da agropecuária (0,4%), indústria (0,1%) e serviços (0,1%), puxado pelas atividades de transporte, armazenagem e correio 0,7%, atividades imobiliárias 0,5%, outros serviços (0,6%) e pelo comércio 0,2%.

O consumo das famílias, que é responsável por grande parte do PIB brasileiro, manteve a trajetória de recuperação e avançou 2,8% frente ao mesmo período de 2017, movido pelo comportamento dos indicadores de crédito para pessoa física, bem como das taxas de inflação e juros mais baixas que as registradas no mesmo período do último ano.  Esse resultado é importante para os setores de comércio e serviços, pois somos diretamente impactados por isso. Dependemos do avanço do consumo para aumentar as vendas e voltar a crescer e investir, gerando assim mais empregos e renda.  Os investimentos também subiram o que é muito importante, pois o crescimento baseado apenas no consumo das famílias não é sustentável. A alta dos investimentos também reflete uma melhora no nível de confiança dos empresários.

A economia iniciou o ano passado sua trajetória de crescimento e para que esse processo permaneça o governo precisa melhorar o cenário político do País, que passa por um momento de instabilidade, que foi agravado pela recente paralisação dos caminhoneiros, que vem afetando toda cadeia produtiva. Além disso, por ser ano eleitoral aumentam as incertezas sobre o próximo governo, que precisará de uma base política sólida para aprovar as reformas estruturais necessárias para que o País continue crescendo. 

A perspectiva da CDL/BH é de que a economia deverá continuar a avançar, porém, em menor intensidade do que aguardávamos. O momento vivido terá um impacto no processo de recuperação da economia, que já demonstra que seguirá em ritmo mais lento que o esperado no último trimestre. Inclusive, as projeções para o PIB do ano já foram revisadas para baixo.