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Imprensa -

Queda do desemprego impulsionou comércio varejista de Belo Horizonte em novembro

Sugestão de Pauta

Levantamento da CDL/BH revela que no penúltimo mês de 2022, o desempenho do setor cresceu 1,1% em comparação ao mesmo período de 2021 

O comércio varejista de Belo Horizonte fechou novembro de 2022 com crescimento de 1,1% em comparação ao mesmo período de 2021. De acordo com levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo  Horizonte (CDL/BH), esse avanço foi puxado pelos segmentos de Papelarias e Livrarias (6,37%), Informática (4,75%), Drogarias e Cosméticos (4,36%), Supermercados (3,65%), Eletrodomésticos e Móveis (3,17%) e Vestuário e Calçados (0,35%). Na outra ponta, as atividades que recuaram no período foram Veículos e Peças (-1,3%), Material elétrico e de Construção (-1,04%) e Artigos diversos  que brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, bicicletas e instrumentos musicais (-0,66%).

“Os dados sugerem um panorama de melhora nas vendas em função da queda do desemprego na cidade. Embora haja desafios na economia, Belo Horizonte vivencia uma retomada econômica com uma constância nas vendas do comércio. Os resultados dos últimos meses nos confirmam isso e também apontam uma boa expectativa para 2023”, analisa o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

Estabilidade 

Na análise de desempenho do comércio varejista ao longo de 2022, o mês de novembro registrou um crescimento de 1,07% no acumulado do ano (Jan.22/Nov.22). “Essa taxa demonstra certa estabilidade do comércio na capital mineira que segue com uma performance positiva. A retomada econômica gerou bons retornos aos faturamentos e trouxe um respiro aos empresários do segmento do varejo”, explica o presidente da CDL/BH.

No histórico anual, os destaques no mês de novembro foram os segmentos de Papelaria e Livrarias (1,63%),  Drogarias e Cosméticos (3,92%), Supermercados (2,83%), Vestuário e Calçados (2,61%) e Veículos e Peças (0,27%) e Papelaria e Livrarias (0,19%). Em contrapartida, os segmentos que tiveram queda no desempenho foram Material Elétrico e de Construção (-2,75%), Artigos Diversos (-1,56%) e Informática (-0,42%). 

A base de comparação dos últimos 12 meses (Out.21 – Nov.22)/ (Out.20 – Nov.21) exibe um crescimento de 0,92% liderado pelos segmentos de Papelaria e Livrarias (7,34%), Vestuário e Calçados (3,62%), Veículos e Peças (2,07%), Supermercados (2,03%), Drogarias e Cosméticos (2,0%) e Artigos Diversos (0,72%). Neste período, os únicos setores que recuaram foram Material Elétrico e de Construção (-2,82%) e Informática (-0,51%). 

O levantamento da CDL/BH revela que o mês de novembro, em comparação com outubro, teve um desempenho tímido, registrando um recuo de 0,92%. Neste período, os setores que mantiveram resultados positivos foram Eletrodomésticos e Móveis (2,65%), Drogaria e Cosméticos (2,45%), Material Elétrico e de Construção (1,59%) e Veículos e Peças (0,67%). Já os que apresentaram retração nas vendas foram Papelarias e Livrarias (-5,42), Artigos Diversos (-3,57), Supermercados (-3,41%), Informática (-2,63%) e Vestuário e Calçados (-0,73%). 

O volume de vendas no varejo em novembro sofreu os efeitos de um cenário econômico mais restritivo, diminuição da renda em circulação, alta da taxa de juros, inflação e  média salarial mais baixa. “Todos esses fatores afetaram os níveis de consumo da população que, no período avaliado, priorizaram os bens de primeira necessidade, como alimentos e remédios, e pagamento de dívidas”, finaliza o presidente da CDL/BH.

Foto: Adão de Souza/PBH