Imprensa - 25 de maio de 2017 Roupas e calçados lideram preferência dos consumidores para os presentes do Dia dos Namorados, mostra pesquisa Sugestão de Pauta Os itens de vestuário devem ser os mais procurados para o Dia dos Namorados deste ano, segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). As roupas são a melhor opção de presente na opinião de 35,9% dos consumidores, seguida pelos calçados (24,4%). “Devido ao cenário econômico instável, as pessoas estão buscando alternativas de menor custo, para impactar menos no orçamento. Nesse sentido, roupas e calçados são itens que normalmente têm preços mais acessíveis”, afirma Bruno Falci, presidente da CDL/BH. Vale ressaltar que a pesquisa foi realizada entre os dias 26/04 e 12/05, antes dos últimos acontecimentos políticos, fato que poderá impactar a opinião dos consumidores daqui pra frente. Outras opções de presentes citadas foram: perfumes e hidratantes (13,2%); cestas e bombons (5,2%); joias, semijoias e bijuterias (4,8%); flores (3,7%); maquiagens e livros (3,2% cada); eletrodomésticos e eletrônicos (2,2%); utensílios domésticos (1,5%); viagem (1,1%) e vinho (0,4%). Disco de vinil, relógio, produtos para cabelo, produtos eróticos, jogos de tabuleiro e artigos diversos representam 0,2% cada. Ainda de acordo com a pesquisa, pela comodidade, a maioria dos entrevistados prefere fazer as compras perto de casa (39,5%) ou perto do trabalho (37,3%). Outros 11,9% afirmam que vão comprar perto da escola, faculdade ou cursinho e 11,3% não responderam. Lojas de shoppings (63,9%) e lojas de rua em centro comercial (30,4%) serão as mais procuradas. Internet (3,8%) e feira hippie (0,3%) também foram citadas como opções. Problemas financeiros são o principal motivo de quem não vai presentear Por ser uma data comemorativa com considerável apelo emocional e que movimenta dois mercados, masculino e feminino, a maioria dos consumidores (76,7%) afirma que vai presentear no Dia dos Namorados. Entre os 23,3% que disseram que não irão comprar presentes, os problemas financeiros são o principal motivo, na opinião de 50,5% dos entrevistados. “Esse comportamento é ainda mais evidente entre os consumidores da classe E, em que 42,9% afirmam que não vão presentear porque estão desempregados”, analisa Bruno Falci. Tíquete médio será de R$ 133,65 na compra do presente Segundo os dados da pesquisa da CDL/BH, a média de gastos com os presentes para o Dia dos Namorados, este ano, será de R$ 133,65. Para a maioria dos consumidores (37,3%), o valor deve ficar entre R$ 50 e R$ 100. Em 2016, o tíquete médio foi menor, no valor de R$ 103,20. A média de gastos da classe A/B deve ser de R$ 166,56. Entre a classe C/D o valor deve ficar em torno de R$ 125,67 e na classe E, R$ 73,21. O dinheiro será a forma de pagamento mais utilizada para 39,2% dos consumidores. Outras alternativas de pagamento citadas foram: parcelamento no cartão de crédito em até três vezes (22,9%), cartão de débito (21,0%), à vista no cartão de crédito (11,9%), parcelamento no cartão da própria loja (2,2%), à vista no cartão da própria loja (1,6%), parcelamento no carnê/crediário (0,6%) e à vista no boleto (0,3%). Um percentual de 0,3% não respondeu. A maior parte dos consumidores (89,3%) afirma que não vai utilizar nenhum recurso extra para comprar o presente do Dia dos Namorados. Entre os que responderam que vão utilizar (10,3%) algum recurso, as opções citadas foram: saque às contas inativas do FGTS (72,7%), poupança (18,2%) e dinheiro emprestado de parentes/amigos (9,1%). Maioria dos consumidores não vai comemorar a data A maior parte dos consumidores entrevistados (29,2%) afirma que não vai comemorar o Dia dos Namorados neste ano. Outros 27,9% disseram que vão celebrar a data com um jantar em restaurante. Demais opções de comemorações citadas foram: cinema (12,2%); almoço em restaurante (8,8%); almoço em casa (6,9%); lanchar fora (4,7%); hotel e pousada (3,1%); viagem (2,2%); parque/centro de diversões (1,6%); motel (0,6%) e jantar em casa (0,3%). Não responderam (1,6%) e não sabem (0,9%). Metodologia – Foram entrevistados 416 consumidores de Belo Horizonte e Região Metropolitana, no período de 26 de abril a 12 de maio de 2017.