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Imprensa -

Segmentos de papelarias e supermercados abrem o ano com desempenho positivo

Sugestão de Pauta
Belo Horizonte, 10 de março de 2016 – As vendas para a volta às aulas foram as responsáveis pelo crescimento de 4,6% no segmento de Papelarias e Livrarias em janeiro, na comparação com o mês imediatamente anterior. Outro segmento que começou o ano com desempenho positivo foi o de supermercados e produtos alimentícios ao registrar alta de 1,1% em na mesma base de comparação. Os dados são do indicador de vendas da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH).

 

Segundo o vice-presidente da CDL/BH, Marco Antônio Gaspar o crescimento do segmento de Papelarias e Livrarias já era esperado, pois tradicionalmente janeiro é o mês em que os consumidores realizam as compras para a volta às aulas. “Apesar da cautela quanto ao consumo, devido à instabilidade do cenário econômico, o consumidor não deixou de adquirir os itens escolares básicos”, explica.  Para Gaspar o motivo da alta das vendas de supermercados e produtos alimentícios é que os belo-horizontinos estão destinando mais recursos para as compras de itens básicos para a casa, em detrimento de compra de bens considerados supérfluos. 

 

Desempenho – Na comparação com dezembro de 2015, as vendas de janeiro de 2016 apresentaram queda de 0,8%. “Como janeiro não é um mês com forte apelo comercial, como é dezembro, as vendas tendem a apresentar retração. Além disso, a chegada das contas de início de ano como o IPVA e o IPTU levam os consumidores a priorizar o pagamento delas e reduzir o consumo familiar”, afirma Gaspar.

 

Quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, as vendas de janeiro de 2016 em Belo Horizonte apresentaram queda de 1,7%. “Novamente observa-se nesta base de comparação o efeito negativo da desaceleração da atividade econômica, do aumento da inflação e da taxa de juros sobre o nível de consumo, e por consequência, das vendas”, explica o vice-presidente da CDL/BH.

 

No acumulado de 12 meses (Fev.15-Jan.16/Fev.14-Jan.15), as vendas do comércio da capital mineira apresentaram queda de 0,4%. Gaspar atribui esse resultado a instabilidade do cenário econômico. “A pressão inflacionária está elevando o custo de vida dos brasileiros e complicando o orçamento das famílias. E com os juros em patamares maiores o acesso dos consumidores ao crédito está mais difícil, fator que contribui com a queda das vendas, principalmente de produtos de maior valor agregado”, explica. “Além disso, temos o impasse no cenário político que está gerando incerteza em consumidores e em empresários, o que impacta negativamente no desempenho do setor”, finaliza o vice-presidente da CDL/BH.