Imprensa - 7 de novembro de 2022 Sete em cada dez lojistas estão otimistas com as vendas para a Black Friday Clipping Pesquisa da CDL/BH revela que movimentações em torno da data devem injetar R$ 2,06 bilhões na economia da capital, retomando o nível pré-pandemia Os comerciantes da capital mineira estão com boas expectativas para a Black Friday, realizada no próximo dia 25. De acordo com pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), sete em cada dez empresários (73,6%) acreditam que as vendas em torno da data serão melhores que as do último ano. A expectativa é que, ao longo do mês, haja uma injeção de R$ 2,06 bilhões na economia da cidade, retomando o nível pré-pandemia (2019). O montante representa ainda um crescimento de 1,49% em comparação a 2021, quando foram comercializados R$ 2,03 bilhões. “Os lojistas estão recuperando a confiança na economia e isso se reflete nas boas perspectivas para as datas comemorativas de fim de ano. Somado a isso, teremos o pagamento do 13° salário e Auxílio Brasil, que vão proporcionar uma renda extra aos consumidores”, analisa o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. A análise do dirigente é confirmada pela intenção dos comerciantes em aumentar o estoque para a data. De acordo com a pesquisa, 59,2% afirmam que terão volume maior que o do último ano. Quase metade dos lojistas da capital (43,9%) já estão se preparando para a Black Friday e 34,3% afirmam que aguardam a proximidade da data. Vestuário e calçados lideram a expectativa de vendas Na visão dos empresários, os produtos com maior saída deverão ser roupas/vestuário (37,3%), calçados (17,2%), acessórios – relógios, joias e bijuterias (7,8%), cosméticos – perfume, hidratante e maquiagem (7,8%), itens de decoração (6,4%), itens de papelaria (5,9%), bolsas, mochilas e malas (5,9%) e produtos alimentícios (4,9%). Os lojistas esperam que cada consumidor adquira, em média, dois produtos, totalizando um tíquete de R$ 486,78. Em relação aos produtos que deverão ter maior saída, os valores médios aparecem da seguinte forma: Roupas/Vestuário: R$ 302,27 Calçados: R$ 311,76 Acessórios: R$ 250 Cosméticos: R$ 84,37 “Os comerciantes entendem que, com a retomada da vida social, as pessoas estão privilegiando produtos como roupas, calçados e acessórios, por isso, apontam esses itens com maior possibilidade de venda. Essa expectativa deve ser conciliada com as vendas de bens de maior valor agregado”, destaca o presidente da CDL/BH. Para os lojistas entrevistados, a maioria dos clientes (65,2%) deverá optar pelo pagamento parcelado no cartão de crédito, com uma média de seis parcelas. Na sequência, aparecem à vista no cartão de crédito (26%), cartão de débito (5,4%), transferências eletrônicas – PIX, TED e DOC (2%), parcelado no cartão de crédito da própria loja (1%) e parcelamento no carnê (0,5%). Foco nas redes sociais As redes sociais serão as grandes aliadas para divulgar os produtos. Segundo a pesquisa, 97% dos comerciantes vão investir no Instagram; 37,7% no Facebook; 23,5% no site; 18,1% no WhatsApp e 5,9% em comerciais de televisão. Em relação às estratégias de vendas, as principais apontadas pelos lojistas foram: Divulgação dos produtos: 99,3% Descontos atrativos: 85,1% Flexibilidade ou facilidade de pagamento: 68,7% Promoções: 7,5% Metodologia da pesquisa A pesquisa foi realizada pela CDL/BH com 305 comerciantes da capital entre os dias 2 de setembro e 20 de outubro. O índice de confiança é de 95% com margem de erro de 5,6%. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil