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Imprensa -

Terceira manutenção consecutiva da Selic aumenta preocupação do comércio 

Sugestão de Pauta

Para CDL/BH, ciclo de aperto monetário já se mostrou ineficiente e pode impactar ainda mais economias baseadas em consumo e serviços, como Belo Horizonte 

A terceira manutenção consecutiva da taxa Selic aumentou a preocupação do setor de comércio e serviços da capital mineira. Na avaliação da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), a permanência da taxa básica de juros do país em 15% revela que o ciclo de aperto monetário não tem sido eficiente para convergir a inflação para a meta de 3% anuais. 

“Esse ciclo de aperto monetário iniciou no fim de 2024 e chegamos ao maior patamar da taxa em 19 anos. Os reflexos no consumo à médio e longo prazo são negativos, bem como a gestão e a negociação do crédito”, destaca o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. 

Para o dirigente, ainda que a inflação venha declinando e apresentando certa estabilidade nos preços, o cenário não é o ideal para economias que dependem em sua maior parte do comércio, como é o caso de Belo Horizonte. “A Taxa Selic influencia desde o comportamento dos consumidores até as decisões de investimento das empresas. Em uma economia ancorada no consumo e na prestação de serviços, como é a nossa, é algo arriscado permanecer em um patamar elevado por muito tempo, pois desestimula a compra e retrai os investimentos”, conclui Souza e Silva.