Imprensa - 27 de setembro de 2023 Valor médio dos presentes para as crianças gira em torno de R$ 120, um crescimento de 4,6% em relação ao ano anterior Sugestão de Pauta Pesquisa da CDL/BH com consumidores da capital mineira, revela que maioria deve ir às compras na semana que antecede a data. Preferência por lojas físicas e pagamento à vista são destaques O Dia das Crianças promete ser movimentado tanto para o comércio quanto para a criançada. Uma pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) mostra que 92,5% dos consumidores da capital mineira que têm filhos ou que possuem convívio direto com crianças, irão presentear na data. Para isso, os entrevistados devem desembolsar, em média, R$ 118,48 por presente. Considerando que a expectativa é que cada pessoa compre dois itens, o valor despendido pode chegar a R$ 236,96. Em comparação com a data do último ano, os dados são positivos. Quanto à intenção de compra houve um crescimento de 12,12% e em relação ao tíquete médio, registrou-se um crescimento de 4,6%. A expectativa é que durante o mês de outubro, o comércio de Belo Horizonte seja impulsionado pela data e movimente R$ 2,37 bilhões. O montante equivale a um crescimento de 2,28% em comparação ao mesmo período de 2022, quando a data movimentou R$ 2,32 bilhões. Dos 7,5% dos entrevistados que disseram que não irão presentear na data, os motivos apresentados foram: orçamento apertado – seja por estar desempregado ou alto valor dos produtos (46,7%), não tem o hábito de presentear (33,3%), irá adquirir em outra oportunidade produto de maior valor agregado (13,3%), as crianças estão em idade mais avançada e optam por passeios (6,7%). “As datas comemorativas deste ano tiveram bons resultados. E para o Dia das Crianças a expectativa também é positiva. Fatores como queda do desemprego e elevação da renda no segundo semestre justificam o crescimento de intenção de compras”, afirma o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. Dentre os que presentearam alguma criança no ano passado e irão repetir a homenagem este ano, 55,2% não pretendem comprar o presente na mesma loja do ano anterior; 37% estão indecisos quanto à escolha do estabelecimento e 7,8% irão à mesma loja. Formas de pagamento O pagamento à vista será a escolha da maioria (75,1%). Já o parcelamento em cartão de crédito representa 24,9%, com uma média de quatro parcelas. Os entrevistados indicaram que pretendem utilizar as seguintes formas de pagamento: Dinheiro: 25,4% À vista no cartão de crédito: 23,8% Parcelado no cartão de crédito: 22,2% Cartão de débito: 17,3% PIX: 7,6% Parcelado no carnê/crediário: 2,2% À vista no cheque: 1,1% Parcelado no cartão da própria loja: 0,5% Presentes com maior procura Ao serem questionados sobre quais itens deverão comprar, os entrevistados disseram que irão às compras em busca de brinquedos (74,3%), roupas (40%), calçados (12,4%) e mochilas/malas (3,8%). As respostas foram de múltipla escolha. O valor médio dos três principais itens estão: Brinquedos: R$ 110,22 Roupas: R$ 102,36 Calçados: R$ 103,26 Churrasco e zoológico na programação Além dos presentes, 53,5% dos belo-horizontinos pretendem fazer uma programação na data. Dentre as opções mais citadas estão churrasco em casa (40,5%); passeio no parque e/ou zoológico (29,1%); passeio pela cidade (12,7%;, ida a um bar ou restaurante (11,4%)~; cinema ou teatro (2,5%); viagem (2,5%) e festa infantil (1,3%). Compras de última hora A maioria dos consumidores (71,9%) afirma que irá comprar os presentes na semana do Dia das Crianças. Já 21,1% dizem que irão comprar com, pelo menos, 15 dias de antecedência. Dos entrevistados, 3,8% afirmaram que já compraram. Com a maior parte realizando as compras de última hora, a tendência é que as lojas de rua fiquem bastante movimentadas, já que elas serão a escolha da maioria (50,3%). Internet (30,3%) e shopping center (14,6%) também estão na lista de opções. Também foram citados: pequenos comércios (1,6%); Feira Hippie (1,6%); comércio de serviço essencial como supermercados (0,5%) e shopping popular (0,5%). Já 0,5% não souberam responder. Influência para a compra A pesquisa perguntou quais são os principais fatores que influenciam na hora da compra. Os pontos citados foram: Preço: 20% Agilidade no atendimento: 15,1% Educação e cortesia dos atendentes: 12,4% Confiabilidade do site: 10,8% Qualidade ou marca do produto: 9,7% Comodidade: 7% Frete grátis: 6,5% Credibilidade da loja: 6,5% Em contrapartida, as questões que dificultam uma compra são: Preço alto: 63,5% Atendimento ruim: 54% Lojas cheias: 42% Baixa qualidade dos produtos: 21% Pouca variedade de produtos: 19,5% Dificuldade para estacionar: 16,5% Poucas formas de pagamento: 8% Pouca flexibilidade na negociação: 6% Filas nos caixas: 2% Frete pago: 2% Falta de promoções, lojas com produtos empoeirados, site desconhecido e lento, vendedor insistente e produto sem preço também foram citados, com 0.5% cada. As perguntas foram de múltipla escolha. Metodologia da pesquisa A CDL/BH ouviu 200 consumidores da capital mineira entre os dias 26 de agosto e 3 de setembro. Supondo a aleatoriedade da amostra, obtém-se um intervalo de confiança de 95% e erro amostral de 6,9%. Confira abaixo áudios do presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva: