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Varejo da capital registra leve crescimento de 0,28% em abril

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As vendas do comércio da capital seguem apresentando  crescimento, porém em abril deste ano o ritmo de alta teve redução. Na variação anual (Abr.19/Abr.18), foi registrado aumento de 0,28% nas vendas. No ano passado, nesta mesma base de comparação o crescimento registrado foi de 2,38%. Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marcelo de Souza e Silva, o resultado é reflexo da situação atual da economia do País. “Esse crescimento menor reflete o ambiente econômico do Brasil, que apesar de ter apresentado estabilização de alguns indicadores, não conseguiu ainda mostrar um ritmo de crescimento necessário para aumentar os níveis de emprego e renda da população, e com isso impulsionar as vendas do comércio da capital”, explica o presidente CDL/BH. “Além disso, os consumidores também estão menos confiantes com a economia, e isso reflete no consumo das famílias”, acrescenta.

Nesta base de comparação (Abr.19/Abr.18) o segmento que apresentou o melhor desempenho foi o de veículos e peças com 1,53% de aumento nas vendas. Os demais segmentos que registraram crescimento foram: vestuário e calçados (+1,28%); supermercados (+0,54%) e drogarias e cosméticos (+0,27%). Já os setores que registraram queda foram os seguintes: papelaria e livrarias   (-2,04%); material elétrico e construção (-1,3%); móveis e eletrodomésticos (-1,09%); informática   (-1,05%) e artigos diversos que incluem acessórios em couro, brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, material fotográfico, computadores e periféricos e artefatos de borracha            (-0,36%).

Na variação mensal o índice real de vendas apresentou redução, com queda de 0,05% em abril, na comparação com o mês anterior (Abr.19/Mar.19). Essa é a primeira queda nesta base de comparação nesse ano e quebra uma sequência de crescimento que vinha desde novembro de 2018. “Março foi uma base de comparação muito forte, pois contou com o carnaval, que levou milhares de pessoas para as ruas e movimentou a economia da cidade”, justifica Souza e Silva.

Os seguintes setores tiveram crescimento nesta base de comparação: informática (+1,03%); supermercados (+0,93%); papelaria e livrarias (+0,69%); veículos e peças (+0,51%); vestuário e calçados (+0,23%) e artigos diversos (+0,05%). Os demais segmentos apresentaram as seguintes reduções: material elétrico e construção (-1,25%); móveis e eletrodomésticos (-1,06%) e drogarias e cosméticos (-1,04%).

Crescimento das vendas no acumulado do ano é menor do que o registrado em 2018

As vendas no acumulado do ano (Jan.19-Abr.19/Jan.18-Abr.18) registraram alta de 0,44%, mas apesar do resultado positivo, esse percentual é consideravelmente menor do que o registrado no ano passado, que foi de 2,78%. “A economia do País apresentou uma desaceleração no primeiro trimestre de 2019, prova disto foi a redução do Produto Interno Bruto no período, que teve como um dos fatores responsáveis pelo resultado, o crescimento abaixo do esperado do consumo das famílias. Isso também vem refletindo nas vendas na capital, que vêm crescendo em um ritmo menor”, esclarece o presidente da CDL/BH.

Nesta base de comparação o setor que apresentou o melhor resultado foi o de veículos e peças, com alta de 1,44%. Os outros segmentos que apresentaram crescimento foram: supermercados (+1,12%); artigos diversos (+0,62%); vestuário e calçados (+0,57%); drogarias e cosméticos (+0,46%) e material elétrico e construção (+0,01%). Já os segmentos de informática (-0,72%), papelaria e livrarias (-0, 41%) e móveis e eletrodomésticos (-0,31%) tiveram redução nas vendas.

Nos últimos doze meses varejo acumulou alta de 0,1% nas vendas

Nos últimos 12 meses (Mai.18-Abr.19/Mai.17-Abr.18) o comércio da capital apresentou um leve crescimento de 0,1%. “Mesmo com alguns indicadores macroeconômicos em patamares melhores do que nos últimos anos, ainda não houve uma aceleração da atividade econômica, por isso o desempenho do comércio nos últimos 12 meses apresentou um resultado bem abaixo do esperado”, comenta Souza e Silva. “Esperamos que o governo aprove as reformas estruturais necessárias para fomentar o desenvolvimento do País e proporcionar um aumento do ritmo de crescimento econômico, pois só assim teremos um ambiente propício para o crescimento das vendas”, conclui o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

Os segmentos que tiveram resultados positivos nos últimos 12 meses foram: informática (+0,59%); artigos diversos (+0,52%); veículos e peças (+0,33%); vestuário e calçados (+0,26%) e supermercados (+0,13%). Os setores que apresentaram redução foram os seguintes: móveis e eletrodomésticos (-0,38%); papelarias e livrarias (-0,15%); drogarias e cosméticos (-0,01%) e material elétrico e construção (-0,01%).

Baixe os gráficos e comparativos da pesquisa em: https://bit.ly/2wMRzz4