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Varejo da capital registrou o maior crescimento dos últimos seis anos no mês de fevereiro

Sugestão de Pauta

O varejo de Belo Horizonte alcançou em fevereiro mais um resultado positivo. Na variação anual (Fev.18/Fev.17), as vendas tiveram crescimento de 3,68%. Este percentual de alta é o maior desde 2013 nesta base de comparação, e demonstra o efeito positivo da recuperação da atividade econômica no País. Os indicadores macroeconômicos em patamares mais baixos, como inflação (IPCA de Fev.17 em 0,33%/Fev.18 em 0,32% – IBGE), taxa de juros (Fev.18 em 6,75%/Fev.17 em 12,25% – Banco Central), taxa de desemprego (4º tri.17 em 11,3%/4º tri.16 em 11,5% – IBGE),) e  queda da inadimplência (Fev.18 em -2,56%/Fev.17 em 2,67%), também ajudam a explicar o percentual de aumento das vendas.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Bruno Falci, essa conjunção de fatores leva a uma melhora do poder de compra das famílias. “Com a melhora nos níveis de emprego e mais renda disponível, as pessoas consomem mais e, consequentemente, as vendas crescem. A taxa básica de juros mais baixa também constitui um fator favorável ao consumo, pois o custo para se obter crédito torna-se menor”, explica. “Os resultados dos últimos meses mostram um cenário positivo para o comércio e para a economia, após dois anos de muitas perdas”, acrescenta.

Entre os segmentos que apresentaram crescimento nas vendas na comparação anual (Fev.18/Fev.17), o setor de supermercados foi o que se destacou, com alta de 6,21%. Os demais segmentos se comportaram da seguinte forma: artigos diversos que incluem acessórios em couro; brinquedos; óticas; caça; pesca; material esportivo; material fotográfico; computadores e periféricos e artefatos de borracha (6,08%); vestuário e calçados (3,44%); móveis e eletrodomésticos (3,06%); material elétrico e construção (2,67%); drogarias e cosméticos (1,91%); papelaria e livrarias (1,29%). Apresentou queda apenas o setor de veículos e peças (-0,12%).

Na comparação mensal vendas apresentam queda

O índice real de vendas apresentou em fevereiro, na comparação com o mês imediatamente anterior, uma queda de 0,67%. Em fevereiro houve a comemoração do carnaval, o que ocasionou um fluxo de turistas na cidade e gerou para alguns setores, relacionados à data, um crescimento nas vendas, como: supermercados e produtos alimentícios (4,34%), tecidos, vestuário, armarinho e calçados (3,45%), drogarias, perfumes e cosméticos (2,49%), e papelaria e livrarias (0,59%) e artigos diversos (0,87%). Porém, os demais segmentos, que não estão atrelados ao carnaval, apresentaram decréscimo, impactando no resultado final das vendas no período. São eles: veículos e peças (-3,73%); móveis e eletrodomésticos (-2,29%); material de elétrico e construção (-1,03%).

Após três quedas consecutivas, vendas sobem nos últimos doze meses

Nos últimos doze meses (Mar.17-Fev.18)/(Mar.16-Fev.17), o varejo apresentou crescimento de 0,61%. Após três anos de queda nesta base de comparação, as vendas voltaram a registrar resultados positivos. “Esse aumento das vendas demonstra o efeito da melhora do ambiente macroeconômico e indica que após um período de recessão, o setor está consolidando a sua recuperação”, esclarece o presidente da CDL/BH, Bruno Falci.

No acumulado do ano (Jan.18-Fev.18)/(Jan.17-Fev.17), as vendas também registraram alta de 2,48%. Nesta base de comparação todos os setores tiveram crescimento. Eles se comportaram da seguinte forma: artigos diversos (3,85%); supermercados (3,49%); material elétrico e construção (2,68%); vestuário e calçados (2,23%); móveis e eletrodomésticos (1,93%); veículos e peças (1,92%); drogarias e cosméticos (1,56%); e Papelarias e Livrarias (1,31%).