Em que posso ajudar?

WhatsApp
Notícias -

Baixa autoestima atinge 56% dos brasileiros que perderam emprego

Apoio ao Comércio


Um levantamento realizado em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que além de trazer complicações à vida financeira, o desemprego afeta também o estado físico e emocional das pessoas. De acordo com o estudo, 56% dos brasileiros desempregados desenvolveram o sentimento de baixa autoestima após perderem o emprego e 45% passaram a sentir-se envergonhados perante a família ou amigos próximos.


De modo geral, o estudo descobriu que a perda do emprego desencadeou uma série de sentimentos negativos nos entrevistados, como ansiedade (70%), insegurança em não conseguir um emprego (67%), estresse (64%), sensação de angustia (63%), desânimo (60%) e medo (59%).


Um dado positivo em meio a tantas sensações negativas ocasionadas pela perda do emprego é que aumentou em um ano de 54% para 68% o percentual de desempregados que estão esperançosos em se recolocar no mercado, assim como o percentual de otimistas, que cresceu de 30% na pesquisa do ano passado para 41% neste ano.


Para José Vignoli, educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, a serenidade e o equilíbrio emocional são fundamentais para o trabalhador superar esse momento. “Vivenciar a perda do emprego não é nada fácil, justamente por tratar-se de algo que costuma afetar tanto o aspecto psicológico, quanto o lado prático da vida, já que todos temos contas a pagar. Nos dias de hoje, o trabalho assume uma função importante de pertencimento e de identidade para as pessoas. Por isso que em muitos casos, quando elas perdem o emprego se sentem pouco produtivas e desorientadas frente ao novo contexto e precisam se adaptar”, explica o educador.


A pesquisa ainda mostra que 72% dos entrevistados sentem-se privados de consumir produtos que antes estavam acostumados, como roupas, determinados alimentos e atividades de lazer.


54% dos desempregados passaram a apresentar alteração no sono, 47% mudanças no apetite e 57% sentem menos vontade de sair de casa


A soma de sensações negativas em virtude do desemprego também cobra seu preço sobre a saúde física dos entrevistados. Mais da metade (54%) dos desempregados desenvolveram alguma alteração do sono, seja insônia ou uma vontade maior de dormir. Outras alterações emocionais comuns por causa da demissão foram o aumento ou perda de apetite (47%), enxaqueca frequente (45%) e alteração na pressão arterial (35%). O estudo ainda mostra que 16% dos desempregados passaram a descontar a ansiedade em algum vício como cigarro, álcool ou compulsão alimentar.


Publicações similares

Apoio ao Comércio
8 de outubro de 2025
Preço baixo, bom atendimento e qualidade do produto são determinantes para compras no Dia das Crianças

Pesquisa da CDL/BH mostra que para atender às demandas, lojistas vão investir em mídias sociais, facilidade …

Apoio ao Comércio
1 de outubro de 2025
Dia das Crianças em BH: consumidores devem priorizar pagamento à vista e realizar compras de última hora

Pesquisa da CDL/BH mostra que tíquete médio será de R$ 206 e lojas físicas serão o …

Apoio ao Comércio
29 de setembro de 2025
Dia das Crianças abre ‘supertrimestre’ do varejo e deve injetar R$ 2,35 bilhões na economia de BH

Pesquisa da CDL/BH apontou que os lojistas da capital mineira estão otimistas com as vendas e …

Apoio ao Comércio
29 de setembro de 2025
Um novo sabor no Café Nice

Tradicional ponto turístico e gastronômico da capital mineira inicia novo capítulo Após 86 anos de história, …