Em que posso ajudar?

WhatsApp
Imprensa -

Último trimestre do ano anima o varejo

Sugestão de Pauta

Os lojistas têm antecipado as estratégias para gerar mais oportunidades de negócios na Black Friday, Copa do Mundo e Natal. Pesquisa da CDL/BH revela que somente no mês de novembro devem ser injetados R$ 2,06 bilhões na economia da capital mineira

A Black Friday se tornou uma das principais datas do varejo mundial. Neste ano, ela será impulsionada pela Copa do Mundo. Em Belo Horizonte, os comerciantes já estão se preparando para atender às demandas do período. De acordo com pesquisas da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), 73,6% dos lojistas acreditam que a Black Friday terá vendas positivas e 67,6% pretendem aumentar os estoques com produtos alusivos à competição mundial. A expectativa da entidade é que, durante o mês de novembro, sejam injetados R$ 2,06 bilhões na economia da cidade. 

“Tradicionalmente, o último trimestre do ano, conhecido como super-trimestre, já aumenta a expectativa de vendas. Neste ano, teremos a Copa do Mundo, que vai gerar mais oportunidades de negócios para os lojistas. Nossas pesquisas revelaram que 47% dos comerciantes esperam que a proximidade da Copa com a Black Friday, e o Natal impulsione as vendas neste período”, detalha o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. 

Uma pesquisa realizada encomendada pelo Google à Offerwise revelou que seis em cada dez brasileiros já estão realizando pesquisas de produtos e preços para a Black Friday e Copa do Mundo.  Essa antecipação tem feito os lojistas iniciarem, cada vez mais cedo, as estratégias de vendas. “O varejista compreendeu que, em um mundo cada vez mais acelerado, é preciso pensar a dinâmica de vendas com antecedência. O trabalho conjunto entre loja física e virtual precisa estar alinhado e atrativo, afinal, muitos consumidores realizam as pesquisas na internet, mas finalizam no estabelecimento”, aponta o dirigente. 

Produtos mais vendidos para a Copa do Mundo

O levantamento da CDL/BH em relação à Copa do Mundo, realizado entre 9 de setembro e 21 de outubro, com 159 empresários da cidade, mostrou que os produtos mais vendidos devem ser bandeiras (43%), apitos, buzinas e vuvuzelas (43%), bonecos alusivos à copa (23%), bolas (20%), produtos alimentícios temáticos (17%) e camisas da seleção (17%). 

47% dos comerciantes de Belo Horizonte acreditam que a proximidade entre Copa do Mundo e Black Friday vão impulsionar as vendas | Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Já para a Black Friday, os lojistas acreditam que os produtos com maior saída serão roupas/vestuário (37,3%), calçados (17,2%), acessórios – relógios, joias e bijuterias (7,8%), cosméticos – perfume, hidratante e maquiagens (7,8%), itens de decoração (6,4%), itens de papelaria (5,9%), bolsas, mochilas e malas (5,9%) e produtos alimentícios (4,9%).  

“Os comerciantes entendem que, com a retomada da vida social, as pessoas estão privilegiando produtos como roupas, calçados e acessórios, por isso, apontam esses itens com maior possibilidade de venda. Essa expectativa deve ser conciliada com as vendas de bens de maior valor agregado como eletrodomésticos e smartphones, por exemplo”, destaca Marcelo de Souza e Silva. 

Dicas para vender mais na Copa do Mundo e na Black Friday

Vendas em torno da Black Friday deve injetar R$ 2,06 bilhões na economia de Belo Horizonte | Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
  • Antecipe as promoções

“A Copa do Mundo começa no dia 20 de novembro e a Black Friday será dia 25, mas o lojista já pode adiantar algumas promoções para aquecer o público e aumentar as chances de vendas ao longo do mês. O empresário deve aproveitar essa essa antecipação para girar o estoque e abrir espaço para as novas coleções e linhas de produtos. O importante é que, de fato, sejam oferecidos descontos e facilidades, afinal, o consumidor está em constante pesquisa e conhece o histórico de preços”, alerta o presidente da CDL/BH. 

  • Estude a demanda 

“É muito importante que os lojistas entendam a demanda de seus clientes e saibam diferenciar quais produtos têm mais saída na loja física e quais fazem mais sucesso nas vendas on-line. A partir desse entendimento, será mais fácil criar estratégias para se comunicar com seus clientes e, até mesmo, evitar de adquirir estoque que não será vendido”, aconselha. 

  • Atenção ao digital

“Toda estratégia de venda precisa estar associada ao digital. De acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, a Black Friday deve movimentar R$ 6,05 bilhões no comércio eletrônico, com o número de pedidos chegando a 8,3 milhões neste ano. Para atender a essa demanda, o comerciante precisa realizar um atendimento eficiente e entrega de qualidade. É fundamental resguardar a reputação do seu negócio na internet, por isso, só ofereça o que poderá cumprir”, finaliza Marcelo de Souza e Silva.