Notícias - 19 de abril de 2021 Conheça as 7 tendências para o pequeno varejo no pós-covid Apoio ao Comércio O varejo como atividade de intermediação entre a produção e o consumo sempre existirá, no entanto, o setor demandará mais inteligência, rapidez e profissionalismo no pós-covid. Tempos difíceis, com grandes incertezas econômicas fazem com que os padrões sociais preestabelecidos se transformem em uma rapidez descontrolada, dando espaço para novas ideias e novos comportamentos, muitos deles impactam diretamente o hábito do consumo. Veja as 7 tendências para o pequeno varejo no pós-covid: 1) Ferramentas tecnológicas A tecnologia fez do escambo um grande celeiro de ferramentas. Podemos usar tecnologia para tomada de decisão, para divulgação de produtos, para coletar dados de consumo e para gerar novas formas de vender. O importante é que o uso de tecnologia deve gerar menor custo. Pesquisa aponta que em 2020 houve um aumento de mais de 80% no uso do WhatsApp como meio tecnológico de venda. 2) Achar seu cliente ideal Achar o seu tipo ideal de consumidor ficou mais fácil e barato. Com acesso detalhado aos dados de compra, dados de localização e dados de mídia social, qualquer um consegue criar um “tipo” de cliente para o seu negócio e, com isso, ser mais assertivo nas vendas. Com as restrições econômicas, esses dados são essenciais para a sobrevivência do pequeno negócio, é só olharmos para o mercado dos produtos veganos que cresce 40% ao ano desde 2017. 3) Segmentar Segmentar o seu pequeno negócio é a chave do pós-covid. Entender o consumo geográfico (a rua, bairro ou cidade), demográfico (jovem/idoso, mulher/homem e alto/baixo poder aquisitivo), psicográfico (qual a motivação para a compra) e comportamental ( se identifica com Limpeza Sofá, limpeza estofamento, limpeza interna carro, limpeza carrinho de bebê, pet, gosta de academia, prefere WhatsApp), passa a ter a mesma importância que estoque, limpeza e capital de giro. Quase todas as mídias sociais têm alguma forma de análise de tráfego e os grandes players, como o Google e HSM Experience, concorrem em cursos com o Sebrae. 4) Facilitar a compra No varejo, meios de pagamento devem ter pouco atrito: Pix e QRCode cabem em qualquer tamanho de negócio. Oferta proativa demanda conhecer o cliente, e isso é importante. Acrescentar biscoitos para pet ou barras de cereal para um nicho de consumo estimula a compra por impulso. Facilitar o ato de compra é a nova ideia. Levar e pagar depois faz da compra mais afetiva e impulsiva. Basta uma análise de crédito e meios de pagamentos ágeis. Receber pedidos pelo WhatsApp e pagamentos pelos smartphones ou cartões com tecnologia por aproximação será cada vez mais habitual. 5) Consumo local Valorizar o consumidor local demanda menos estoque e menor logística de entrega. Focar em uma área territorial e nas pessoas dessa região é uma boa estratégia, plataformas de reuniões, home-office, e o movimento “faça você mesmo” são irreversíveis. O instituto Data Favelas e Locomotiva aponta que os moradores de favelas no Brasil movimentam mais de 119 bilhões de reais por ano. 6) Novo espaço da loja A loja não é só um imóvel. A loja está em todo o lugar e por isso pode ser menor, pode ter menos área de estoque, pode ser meramente expositiva, pode ser coletiva e colaborativa. Matéria jornalística aponta que as franqueadoras têm mudado seu modelo de negócio e diminuído em 30% o tamanho da loja física. 7) Anticonsumo e consumo crítico Devemos entender que a pandemia aumentou o consumo crítico e fez com que o consumidor entendesse acerca da essencialidade do consumo, minimalismo e anticonsumo. O pequeno negócio no pós-covid terá que informar os seus fornecedores, suas práticas éticas, descartes de materiais, o que fará com as informações. O pequeno negócio tem que agregar à sua venda também seu propósito. Pesquisa realizada pelo Instituto de Inteligência de Mercado aponta que 55% dos consumidores dizem que irão priorizar marcas e produtos sustentáveis e 24%, marcas e comércios com propósitos sociais comprovados. Não podemos negar que o varejo sempre foi um setor tecnológico, desde o uso da calculadora até o mapeamento de comportamento do consumidor. Mas nesse momento, enquanto o pequeno empresário habituava-se ao consumidor 4.0 – que opina, indica e interage diretamente com a marca – e fazia a integração entre físico e virtual, a pandemia mudou a velocidade das coisas, e esse é nosso novo desafio: mudar rapidamente nosso jeito de fazer comércio. Fonte: Alexandre Damásio, presidente da CDL São Caetano do Sul. Publicações similares Apoio ao Comércio 10 de outubro de 2024 Última chance para motociclistas realizarem curso de pilotagem defensiva gratuitamente em 2024 Aulas serão realizadas até 30 de novembro e as vagas são limitadas. Na capacitação serão ensinadas … Apoio ao Comércio 10 de outubro de 2024 Última chance para motociclistas realizarem curso de pilotagem defensiva gratuitamente em 2024 Aulas serão realizadas até 30 de novembro e as vagas são limitadas. 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