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Brasil em perspectiva

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“As micro e pequenas empresas precisam aprender como sobreviver perante a competição com grandes”. Esta é uma afirmação do ex-ministro Ciro Gomes na palestra “Brasil em perspectiva”, ministrada na CDL/BH nesta quinta-feira, 22 de novembro, que contou com a presença do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda.
 
Ao falar para um público de empresários, vereadores e autoridades do setor público, o político traçou um panorama atual da conjuntura econômica brasileira e enfatizou os pontos assimétricos, segundo ele, que impendem um maior desenvolvimento do país. 
 
Ele apontou que a globalização impacta em todos os países e em qualquer segmento, mas as condições para se empreender no país são assimétricas e não são globais. De acordo com o político, o financiamento, essencial para quem quer empreender, é caro. “Temos a menor taxa de juros da história, mas ainda somos vice-campeões com uma das taxas mais elevadas do mundo”, disse. 
 
Para o ex-ministro, o Brasil vem melhorando em todos os aspectos, com 100% das crianças matriculadas no ensino fundamental e com um salário mínimo que saltou de 76 dólares para 300, refletindo positivamente no comércio. Mas alguns pontos ainda são insatisfatórios, como o desempenho da indústria. “O Brasil está se desindustrializando gravemente e o comércio, serviços e agricultura é que estão salvando o país, mas uma hora essa conta não vai fechar. Não temos um plano estratégico para desenvolver nossa indústria”, ressaltou. Ele ainda criticou a alta carga tributária, que cresceu 10% no governo de Fernando Henrique Cardoso, o custo da logística que é 4 vezes mais cara do que o padrão internacional, e dos fretes.
 
Em uma perspectiva futura, Gomes acredita que a economia pode se desacelerar, pois a China tem como principais mercados consumidores os Estados Unidos e a Europa. Ambos estão em crise, com isso a China desacelerará sua economia de 10% de crescimento ao ano para 5%, impactando no Brasil, que exporta matéria prima para o país. 
 
Micro e pequenas empresas
 
Na opinião do ex-ministro, as micro e pequenas empresas têm caminhado bem, possuem um estatuto avançado atualmente, mas é necessário um movimento para o pequeno empreendedor entender como sobreviver em um ambiente de larga escala, pois seu custo de produção é maior do que o das grandes empresas.  Para ele, o pequeno pode ganhar, por exemplo, com personalização do seu produto para determinado público e no relacionamento com os clientes. Outra forma apontada seria a concorrência cooperativa, em que essas empresas poderiam se unir para comprarem insumos em larga escala, melhorando a competitividade frente às grandes.
 

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