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Brasil volta a ter saída de dólares no acumulado do ano, mostra BC

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A saída de dólares superou a entrada de recursos no país em US$ 2,07 bilhões no começo de outubro, informou o Banco Central.


 


Com isso, a parcial de todo este ano, que estava positiva até o fechamento de setembro, "virou" e voltou ao vermelho – com saída de dólares. No acumulado de 2014, também até a última sexta, US$ 727 milhões deixaram a economia brasileira. No mesmo período do ano passado, a saída de recursos do país havia sido bem maior: US$ 4,09 bilhões.


 


A saída de recursos registrada na parcial deste mês favoreceria, em tese, a alta do dólar. Isso porque, com menos moeda norte-americana no mercado, seu preço tenderia, teoricamente, a ficar maior. O dólar, entretanto, registrou pequena queda em outubro. No final de setembro, a moeda norte-americana estava cotada em R$ 2,44, recuando para R$ 2,43.


 


Além do fluxo de dólares, outros fatores também influenciam a cotação do dólar no Brasil. Entre elas, estão os rumos das eleições presidenciais no Brasil, que tem gerado forte volatilidade no mercado, além das as sinalizações sobre a política monetária nos Estados Unidos.


 


Os indicadores da economia brasileira, que pioraram nos últimos anos, e as intervenções do Banco Central no mercado futuro da moeda norte-americana, por meio da oferta dos contratos de "swap cambial" – instrumentos que funcionam como venda de dólares no mercado futuro, com impacto no mercado à vista – também impactam a cotação da moeda norte-americana no Brasil.


 


Nos Estados Unidos, a expectativa dos analistas é de continuidade da retirada de estímulos à economia, que começa a dar sinais de recuperação. No futuro, pode haver até mesmo aumento de juros nos Estados Unidos, o que tenderia a gerar retirada de dólares do Brasil, em direção aos EUA, e pressão de alta na cotação da moeda norte-americana.


 


O BC brasileiro, porém, também tem prosseguido com suas intervenções diárias no mercado com os "swaps cambiais". Recentemente, o BC anunciou que aumentará as intervenções diárias no mercado futuro de câmbio – o que ajuda a conter uma pressão de alta do dólar no país.


 


Os analistas do mercado financeiro acreditam que o dólar terá alta até o final deste ano. Pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, revela que a previsão dos economistas para o dólar, no fim de 2014, é de R$ 2,40.


 


Como funcionam os swaps cambiais


 


Os swaps cambiais são contratos para troca de riscos. O Banco Central oferece um contrato de venda de dólares, com data de encerramento definida, mas não entrega a moeda norte-americana. No vencimento deles, o BC se compromete a pagar uma taxa de juros sobre valor dos contratos e recebe do investidor a variação do dólar no mesmo período.


 


É uma forma de a instituição garantir a oferta da moeda norte-americana no mercado, mesmo que para o futuro, e controlar a alta da cotação. Assim, o BC acalma a procura por dólares sem mexer nas reservas internacionais.


 


O investidor, preocupado com a tendência de alta, tem interesse em comprar dólares. Quando aceita a operação, fica estimulado a querer a queda ou a manutenção do dólar, para que não tenha que pagar ao banco mais do que receberá em juros. Essa taxa, normalmente, acompanha a Selic, que é a taxa básica da economia brasileira e hoje está em 11%. Se o dólar tiver variação acima disso, por exemplo, quem perde é o investidor.


 

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