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CDL/BH e entidades do setor produtivo entregam plano de logística urbana à BHTrans

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A CDL/BH junto com outras 14 entidades de diversos setores da economia mineira se uniram para montar um plano de logística urbana para a capital. O documento elaborado com 23 propostas tem o objetivo de melhorar o serviço de transporte de cargas em Belo Horizonte. As propostas foram entregues para o presidente da BHTrans, Ramon Victor César. O evento ocorreu na sede da CDL/BH, na sexta-feira, dia 27 de novembro.

Segundo o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, o crescimento acelerado da capital trouxe novas necessidades para o sistema de logística e trânsito. “Um ponto que deve ser observado é o de transporte de cargas, pois atualmente existem certas restrições como a limitação de horário, tempo de carregamento, tempo de descarga que inibem o desenvolvimento dos negócios de diversos segmentos”, explicou.  “Para o setor produtivo, o acesso das cargas ao seu destino é um dos pontos mais importantes à vida das empresas. Por isso a preocupação constante das entidades com a infraestrutura logística da capital”, completou.

Segundo o vice-presidente da CDL/BH, Marco Innecco, o plano de logística sugerido está alinhado com as propostas da cidade. “Já temos o plano piloto do projeto para ser realizado a médio prazo e a longo prazo projetos ainda maiores, que podem trazer mais resultados para mobilidade de Belo Horizonte”, afirmou Innecco. Ele apresentou todas as propostas contidas no plano do logística urbana. Confira abaixo.

 

As propostas são:

 

Ø Propostas de curto prazo (implantação e execução até 2016)

a)      Criar o Conselho Deliberativo Permanente e Paritário de Logística e Abastecimento de Belo Horizonte.

b)      Criar as Câmeras Temáticas por cadeias produtivas, que serão subdivididas em segmentos de cargas dos principais polos geradores e recebedores de carga, e pelo consumidor para debater, avaliar e definir sobre as propostas apresentadas pelo documento em audiência pública "Política de Logística Urbana de Belo Horizonte – 2015".

c)      Elaborar pesquisa quantificada e qualificada de Origem e Destino – O/D de cargas de Belo Horizonte integradas com a O/D de cargas metropolitanas.

d)      Implantar um programa de capacitação e treinamento em logística de abastecimento e distribuição urbana para micro, pequenos e médios empresários das cadeias produtivas.

e)      Produtos a serem entregues à sociedade:

                       I.   Projeto piloto para entregas noturnas

                      II.   Projeto piloto de agendamento planejado de coleta/entrega

                    III.   Projeto piloto de organização da circulação e especificação da frota de veículos, inclusive moto carga, de distribuição e abastecimento urbano

                   IV.   Definição de regiões piloto de baixa emissão de ruídos e poluentes

                     V.   Certificação de selo verde em parceria com o setor produtivo industrial, atacadistas, centros de distribuição, supermercados, entidades de transporte de cargas e de passageiros

                   VI.   Certificação de inspeção veicular – oficinas de reparação de veículos automotores

                  VII.   Construção de indicadores de logística de distribuição e abastecimento urbano

                 VIII.   Construção de indicadores de economia urbana, ambiente de negócios e geração de emprego e renda.

Ø Propostas de médio prazo (implantação e execução até 2018):

a)    Criar política de entrega noturna por segmento de carga e cadeia produtiva.

b)    Criar política para polos de atração e geração de cargas passíveis de agendamentos de recebimento e expedição, reduzindo o número de caminhões em espera, circulando ou estacionados em via pública aguardando carga ou descarga.

c)    Criar política de organização da circulação e padronização da frota de veículos, inclusive moto carga e ciclo carga, de abastecimento urbano para coleta e entrega de produtos em regiões de alta densidade de trânsito em Belo Horizonte.

d)    Criar política para ampliação das regiões de baixa emissão de ruídos e poluentes em parceria com o setor produtivo industrial, atacadistas, centros de distribuição, supermercados, entidades de transporte de cargas e de passageiros.

e)    Criar política de inspeção veicular para prevenção de acidentes de trânsito, redução de emissão de particulados e melhoria do tráfego.

f)     Criar projeto piloto de viabilidade de centros de consolidação urbana de carga (500m2) para entrega de carga fracionada com distância até 3 km com utilização de biciclos e triciclos.

g)    Ampliar o número de indicadores de logística de distribuição e abastecimento urbano.

h)   Ampliar o número de indicadores de economia urbana, ambiente de negócios e geração de emprego e renda.

 

Ø Propostas de longo prazo (implantação até 2020):

i)     Implantar plataforma logística de distribuição, abastecimento e consolidação de cargas.

j)      Implantar corredores econômicos de logística de distribuição urbana.

k)      Revisão do Plano Diretor de Logística Urbana de Belo Horizonte a cada cinco anos.

 

O presidente da BHTrans, Ramon Víctor César, alertou sobre o aumento da frota de veículos na capital mineira. “Em uma década, a população de Belo Horizonte cresceu 6% no acumulado, já a frota de veículos cresceu 110%. No mesmo período, a demanda por transporte público aumentou 8%. O crescimento da frota de veículos foi de forma afrondosa”, explicou César. Apesar disso, ele afirma que isso não pode ser motivo para políticas públicas ineficientes. Ramon César explicou que o papel da BHTrans é manter o meio termo e buscar soluções que contribuam para a mobilidade do pedestre, do transporte público e dos veículos. Ele ainda disse que, “pela primeira vez, foi inserido no mapa estratégico da BHTrans, que a gestão da mobilidade urbana tem que ajudar a melhorar o ambiente de negócios em Belo Horizonte”, concluiu.

As entidades envolvidas na elaboração do plano de logística urbana de Belo Horizonte são: CDL/BH, Sinduscon, Minaspetro, Sintrauto, Setcemg, Fetcemg, Assempre, Fecomércio, Fiemg, Abrasel, Sindileq, Sincopeças, Amis, Associação dos Comerciantes do Hipercentro, Acomac, UVMG e ACMinas.

 

Bráulio Filgueiras – Comunicação e Marketing
Débora Oliveira – Assessoria de Imprensa

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